sábado, 29 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO




Existe um livro com o título “feliz ano velho”. É a história verídica de um jovem que fica tetraplégico ao dar um mergulho em um lago e quebra a coluna, ficando desde modo paralítico das pernas e dos braços. No livro ele relembra dos fatos do ano que ficou, das coisas boas que viveu.

Muitos de nós corremos o risco de viver como o autor deste livro. Lembrar das coisas do passado: eu fiz isso, eu fiz aquilo.. e fica por aí. Corremos o risco de criar metas para o ano que vem e ao chegar no final dele não conquistamos nada. Percebemos que o ano que vai entrar não existe nada de novo. Você já reparou que chega às festas de fim de ano e muitas pessoas ficam deprimidas? Porque não foram fiéis aos seus propósitos. Porque a música que cantaram no final do ano não condiz com a verdade do evangelho.

“Adeus ano velho, Feliz ano novo, com muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender...”

Quem disse para você que a felicidade consiste em ter dinheiro no bolso? Será que não poderemos ser feliz sem dinheiro no bolso ou sem saúde? A felicidade do homem consiste em fazer a vontade de Deus. E qual é a vontade de Deus? A vossa santificação. É triste ver pessoas presas a superstições. Não passa o ano sem dar certos pulinhos, vestir peças intimas com certas cores, comer lentilha e assistir o fantástico para ver as previsões que todos sabem não acertam uma. Para essas pessoa digo Feliz ano Velho! Pois 2013 continuará do mesmo jeito que deixou o ano de 2012.

O ano será novo a medida que entregamos a nossa vida Aquele renova tudo e a todos: Jesus. Vamos ser sincero. Quem colocou como meta para este ano em ser mais santo? Em amar mais; viver as praticas quaresmais com autenticidade e de colocar o seu dom a serviço do outro?

Aproveite este dias para fazer um balanço de sua vida e convide Jesus para passar o ano novo contigo, fale para Ele dos seus projetos. Anote em sua agenda de oração as sua metas para este ano, para que você possa acompanhar os seu progressos.

Deixe o ano que termina levar tudo que é dor, solidão, mágoa e ressentimento. Leve para o ano novo somente o que é bom, justo e nobre. Soluções, respostas, abraços, sorrisos, liberdade, justiça, amor, paz e esperança. Tenha certeza: o mundo será melhor com sua colaboração!

Se começar o ano com gratidão, confiança na misericórdia de Deus e cheio do Espírito Santo, com o coração livre de todo apego às coisas vans e dispostos a amar mais do que ser amado, certamente seu ano será sempre novo e sua vida será mais feliz de janeiro a dezembro.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

VIVER O NATAL COM A HUMILDADE DE NOSSA SENHORA

A audiência geral desta quarta-feira realizou-se na Sala Paulo VI. Nesta III semana do tempo de Advento, o Papa apresentou aos fiéis uma reflexão sobre a fé de Maria a partir do grande mistério da Anunciação.

Bento XVI começou lembrando que o anjo convidou a Virgem a se alegrar, chamando-a “cheia de graça”. Tal saudação anuncia o fim da tristeza que existe no mundo diante dos limites da vida, do sofrimento, da morte, da maldade, das trevas do mal que parece obscurecer a luz da bondade divina. “É uma saudação que marca o início do Evangelho, da Boa Nova” – prosseguiu o Pontífice.

“A fonte da alegria de Maria é a graça, a comunhão com Deus. Ela é a criatura que, mediante sua atitude de escuta da palavra e da obediência, abriu de modo único as portas a seu Criador, colocando-se em suas mãos, sem limites”.

Assim como Abraão, Nossa Senhora também confiou plenamente na divina Palavra, convertendo-se em modelo e mãe de todos os cristãos. E do mesmo modo, sua fé também incluiu um momento de incerteza - as trevas da crucificação de seu Filho – antes de chegar à luz da Ressurreição”.

O Papa explicou que o mesmo ocorre no caminho de fé de cada um de nós: existem momentos de luz e passagens onde parece que Deus está ausente; seu silêncio pesa em nossos corações e sua vontade não corresponde à nossa. “Mas – ressalvou Bento XVI – quanto mais nos abrirmos a Deus, acolhermos o dom da fé e depositarmos Nele a nossa confiança – como fizeram Abraão e Maria – mais Ele nos ajudará a viver as situações da vida em paz e com a certeza de sua fidelidade e de seu amor. Isto acarreta que saiamos de nós mesmos e de nossos projetos e deixemos que a Palavra de Deus seja a lâmpada que guie nossos pensamentos e ações”.

A fé sólida de Maria foi possível graças à sua atitude constante de diálogo íntimo com a Palavra de Deus, à sua humildade profunda e obediente, que aceitou tudo, até o que não compreendia da ação de Deus” – recordou o Papa.
 
Finalizando, Bento XVI disse que a solenidade do Natal nos convida a viver esta mesma humildade e obediência de fé. “A glória de Deus não se manifesta no triunfo e no poder do Rei, não resplandece numa cidade famosa, num suntuoso palácio, mas habita no ventre de uma virgem, se revela na pobreza de um menino”.

Como faz todas as quartas-feiras, Bento XVI leu aos fiéis breves resumos de sua catequese em várias línguas, inclusive português. Estas foram as suas palavras:

No caminho do Advento, ocupa um lugar especial a Virgem Mãe, que acolheu na fé e na carne Jesus, o Filho de Deus. N’Ela vemos a criatura que, de modo incomparável, abriu de par em par as portas ao seu Criador, submetendo-Se livremente à vontade divina na obediência da fé: adere com plena confiança à palavra que Lhe anuncia o Mensageiro de Deus. E este «sim» de Maria à vontade divina repete-se ao longo de toda a sua vida até ao momento mais difícil: o da Cruz. Ela não se contenta com uma percepção imediata e superficial do que sucede na sua vida, mas entra em diálogo íntimo com a Palavra de Deus e deixa-se interpelar pelos acontecimentos, procurando a compreensão que só a fé pode garantir. Maria acolhe mesmo aquilo que não compreende do agir divino, deixando que seja Deus a abrir-Lhe o coração e a mente. Assim se tornou modelo e mãe de todos os crentes. Pela sua fé, todas as gerações A chamarão bem-aventurada”.
 
“Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, com votos de um santo Natal de Jesus no coração e na família de cada um, pedindo a mesma humildade e obediência da fé de Maria e José, que vos faça ver, na força indefesa daquele Menino, a vitória final sobre todos os arrogantes e rumorosos poderes do mundo. Bom Natal!”.

Antes de se despedir dos fiéis, o Papa concedeu a todos a sua bênção. A próxima audiência geral de Bento XVI com os fiéis será em 2 de janeiro de 2013.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

REAVIVAMENTO DO SETOR SANTA FELICIDADE

Dia 09/11 tivemos um encontro de reavivamento do setor de Santa Felicidade cujo pregador foi o Luiz Cezar, coordenador de intercessão da Nacional que tinha como tema: “Apóstolo da Efusão do Espírito Santo”. Procurarei fazer um resumo daquilo que eu compreendi.

Irmãos, antes de começarmos a nossa temática gostaria de perguntar como está a vida de oração pessoal? Partilhe alguns minutos com o seu irmão. Como está a sua vida de adoração ao Santíssimo Sacramento? Você tem lido a palavra de Deus diariamente? Você tem se confessado mensalmente? E o teu jejum, você tem feito semanalmente? E a oração do terço? Gostaria que você compreendesse que eu não estou aqui te cobrando algo de você, mas simplesmente porque isso faz parte do tema proposto pela coordenação do setor. Qual é o tema do nosso encontro? Apóstolo da Efusão do Espírito Santo. Deus está nos chamando ao apostolado. Mas como eu serei apostolo e apostolo da Efusão do Espírito Santo se não consigo ser nem mesmo discípulo?

Dizem os mal informados que os grupos de oração estão decaindo, ou é o nosso compromisso e nosso amor com o Senhor e com os irmãos que se arrefeceu? Dizem por aí que os dons estão desaparecendo do grupo de oração. Não há mais cura e milagres, poucas profecias... Pergunto para vocês? O nome de Jesus tem poder? O nome de Jesus não é mágico, ele tem poder na boca dos amigos de Deus. Seja amigo de Deus vivendo os compromisso do servo acima mencionado e você verá o poder de Deus em seu grupo de oração.

Deus está preparando o seu povo para coisas tremendas que acontecerão em breve. As moções proféticas nos dão a entender tudo isso. Penso eu que se Deus desse todo o entendimento de uma só vez não resistiríamos. Moção profética é um direcionamento de Deus para nós. Quando nos reunimos em oração, Deus comunica seu direcionamento, dá um caminho a seguir através da sua Palavra. Temos que ter muita escuta, estar atentos a voz de Deus, saber qual é o mover do Espírito Santo no meio de nós.

Desde o ano de 2003 Deus está formando um exercito de adoradores para que neste tempo a Igreja implante uma cultura de pentecostes. Todos sabem que jaz neste mundo uma cultura de morte. O diabo está usando todos os meios possíveis para alcançar o seu objetivo. Ele está usando a mídia e a política com uma filosofia barata para confundir o povo de Deus que sem instrução cai facilmente nas redes do inimigo. Vamos relembrar a moções dos anos anteriores:

2003 – Reavivar a chama
2005 – Levanta-te Brasil, de joelho
2007 – Apressai-vos. Assumi o vosso posto e ampliai a vossa visão
2008 – Apostolo da Efusão do Espírito Santo para divulgar a cultura de Pentecostes
2009 – Proclamar o Senhorio de Jesus
2010 – Proclama a palavra. Anuncia a Boa Nova
2011 – Por causa de tua Palavra lançarei as redes
2012 - Apascenta as minhas ovelhas
2013 - Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

A evangelização neste tempo é muito mais difícil do que no começo da Igreja Primitiva, pois o mundo não apenas mudou mas mudou o seu modo de pensar. O conceito de moral foi banalizado, aprovando leis ou se encaminhando para sua aprovação: casamento de homo sexual, aborto, legalização da prostituição como atividade profissional com direitos de um trabalhador comum, a desvalorização da familia. Sem contar com a invasão de religiões orientais que cultua a criatura no lugar do Criador. Incentivam as massas em defesa da vida da Terra, e chega ao absurdo de chama-la de mãe. Choram pelas mortes da baleia, da foca, mas não se sensibiliza do irmão que dorme debaixo da ponte! Não que eu seja contra dessa luta em defesa da natureza, como filho de Deus, devemos cuidar da casa onde moramos...

O nosso planeta está morrendo. Os cientistas é que dizem isso. São jogadas anualmente milhares de toneladas de CO2 na atmosfera. Existem pesquisa que apontam que daqui 20 anos este mundo em que vivemos será totalmente diferente com temperaturas elevadíssimas aproximando a 50 graus Celsios na sombra, encarecimento dos preços dos alimentos, furacões, secas, inundações e terremotos, tudo isso em grande escala.

Nossa Senhora está aparecendo em Mendigore todos os dias, todas os videntes receberam segredos de Maria a respeito dos fins dos tempos, cabendo a vidente Marjana receber a ultima revelação. Coube a ela escolher um sacerdote e este anunciara ao mundo os acontecimentos que estão para acontecer. O padre é Peter Ljudicic. Hoje esse padre tem 66 anos. A idade que alguem possa alcançar nos dias de hoje é mais ou menos 100 anos. Como você pode perceber que as duas datas se coincidem.

Não estou criando um clima de medo e de alarde. Mas que a partir de agora cada um toma o seu posto. Assuma o seu ministério na Igreja. O papa Bento XVI proclamou o ano da Fé. Por que será que ele está convocando a cada católico a assumir a sua fé?

Irmãos o mundo está naufragando e nós estamos na barca de Pedro onde temos como capitão o Papa Bento XVI, ele nos conduzirá ao Porto Seguro. Como marinheiros deste barco nós não poderemos mais ficar como admiradores observando as navegações sucumbirem ao nosso r5edor. Temos que fazer o possível e o impossível para salvar todos os náufragos e traze-los para a barca de Pedro. Vamos ser fiel aos nossos compromissos com Deus! Vamos ser apóstolos da efusão do Espírito Santo levando a todos há uma experiência do Amor de Deus. Ele já venceu a morte e este mundo. Se nós perseverarmos até o fim faremos parte dos vencedores.



OS SEGREDOS DE MARIA - MENDIGORIE




Padre Pedro Ljubidic foi escolhido por Mirjana como o sacerdote que irá revelar os 10 segredos. Mirjana atestou que o Padre não tem a escolha do que revelar dos segredos ou não. Ele aceitou essa responsabilidade e deverá cumpri-la. Mirjana atestou o seguinte sobre o Padre Pedro e os segredos:

“Tive aparições diárias até o Natal de 1982. foi quando eu recebi o décimo segredo e Nossa Senhora me pediu para escolher um Padre para que contasse os segredos. Eu escolhi o Padre Pedro Ljubicic. Eu deverei dizer a ele com 10 dias de antecedência o que irá acontecer e quando. Sete dias antes deveremos passar em orações e jejum, e três dias antes deveremos revelar para o mundo. Ele não tem o direito de escolher o que dizer ou não dizer. Ele aceitou essa missão e deverá cumpri-la de acordo com a vontade de Deus. Mas Nossa Senhora sempre repete; não fale sobre os segredos. É melhor você rezar. Porque aquele que sente Nossa Senhora como sua Mãe e a Deus como seu Pai, essa pessoa não tem nada a temer. Nossa Senhora diz que apenas aquele que não ainda não sentiu o amor de Deus, e que deve ter medo. Mas nós como pessoas, nós sempre conversamos sobre o futuro - o que, quando e onde essas coisas acontecerão. Mas, eu sempre repito a mesma coisa, dentre os aqui presentes, pode dizer com certeza de que estaremos vivos amanhã. Dessa forma, Nossa Senhora tem nos ensinado que devemos estar prontos neste momento para nos apresentarmos diante de Deus. O que irá acontecer no futuro é a vontade de Deus e a nossa tarefa é estarmos prontos para isso.”  

Abaixo uma entrevista com Padre Pedro Ljubicic em 2008:
Pergunta: Padre Pedro, seu futuro está ligado à Medjugorge. Você pode nos explicar um pouco sobre isso?
Padre Pedro: É a Mirjana – ela é uma vidente. Nós não sabemos quando acontecerá. Ela recebeu de Nossa Senhora 10 segredos. Ela também recebeu um pergaminho que não é desse mundo, mas algo que Nossa Senhora a deu e que contém os 10 segredos. Eles estão escritos lá. Quando chegar o momento dos segredos serem revelados, antes do primeiro segredo, 10 dias antes, ela me dará este pergaminho. Eu poderei ler o primeiro segredo e, junto com ela, eu jejuarei por 7 dias e rezarei. Então eu poderei revelar o segredo para o mundo o que acontecerá, onde, como e por quanto tempo. Isso antes de todos os segredos. Os dois primeiros segredos serão advertência, especialmente para as pessoas de Medjugorje porque Nossa Senhora apareceu lá primeiro. Quando acontecer, os dois primeiros segredos, ficará claro para todos que Nossa Senhora esteve realmente lá. O terceiro segredo será um sinal indestrutível que acontecerá na montanha das aparições. No lugar onde a Nossa Senhora apareceu pela primeira vez. Esse sinal será uma grande alegria para todos que acreditaram que ela está lá todo esse tempo. E será um último chamado para aqueles que não se converteram e não escutaram as suas mensagens. Mas não é bom esperar por este sinal (para, então, se converter). Este é um momento de conversão. Este é um momento de oração. Este é um momento de limpeza espiritual. Este é o momento de viver para Deus, para Jesus Cristo. Sendo assim, nós chamamos este tempo, de tempo de graça. Isto é o que posso dizer sobre os segredos. Porém nós temos que tirar vantagem deste tempo de modo a estarmos prontos a nos encontramos com Nossa Senhora e seus segredos. É o meu dever dizer as pessoas que elas não devem se surpreender com nada.
Pergunta: Você já pensou como irá revelar este primeiro segredo? Como irá acontecer?
Padre Pedro: Eu primeiro contarei para os meus amigos mais íntimos e próximos. Eles deverão estar prontos e rezarem. E, é claro, pela internet, televisão, e rádios nos dias de hoje e satélite. Eu acredito que isso deverá ser a tarefa mais fácil. Para mim, o mais importante é que as pessoas estejam prontas. Este é o desejo de Nossa Senhora e de seu Divino Filho. O que você deve se perguntar é “eu estou pronto?” E o que é importante. Quando Ele vier, Ele irá nos encontrar dignos e prontos? Então, nós seremos chamados de bem aventurados. Se nós não estivermos prontos agora, temos pouco tempo para fazermos isso. Mas nós não devemos permitir que sejamos pegos de surpresa. E, naquele dado momento, nós não saberemos o que fazer...
Pergunta: O que você sente sobre esses segredos no tocante à sua responsabilidade? Você sente que eles te pesam?
Padre Pedro: Não, eu realmente não estou sentindo nenhum peso sobre mim. Eu sei que existe um exército de pessoas rezando por mim. Eu não posso esperar até que isso ocorra. E o meu ponto é que por causa disso, quantas pessoas possíveis serão convertidas. Eu estou sempre preparado para qualquer sacrifício que o Senhor me envie no meu caminho.
Pergunta: Quão próximo o senhor sente no seu coração que acontecerá isso? O senhor tem algum sentimento no seu coração de quando o primeiro segredo acontecerá?
Padre Pedro: Eu tenho uma percepção e um sentimento de que isso deverá acontecer muito, muito em breve, mas eu não quero especular datas sobre isso. Você pode olhar o mundo de hoje e verá quão urgente é para nós nos convertermos e nos voltemos para Deus....”

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BLOG EM ESTATÍSTICA

É com muita alegria que venho agradecer a voce que tem acessado o nosso blog  e usado este como instrumento de formação para sua vida espiritual. Temos procurado selecionar  conteúdos (ensino, palestras, video, clipes e links) que possam te ajudar a decidir cada vez mais por Jesus e pela Igreja.

No mês de outubro tivemos 197 visualizações ( 22/09/2012 a 21/10/2012):

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NO TOTAL CHEGAMOS EM TORNO DE 2500 VISUALIZAÇÕES.

Queremos convidar você a participar do nosso enquente clicando em comentário e dar sua opinião/sugestão como você tem recebido o nosso blog colocando o seu nome, a cidade e o país. Aproveito a oportunidade também que você nos ajude a divulgar o nosso blog para o seus amigos e se cadastrar para ser o nosso seguidor.

Abraço

Marlon Cezar

SER OU NÃO SER CARISMÁTICO

Teoricamente acreditamos que a nossa equipe de serviço é formado por pessoas que participam do movimento da renovação carismática católica, consequentemente carismáticos, como também os que participam de nossas reuniões de oração são carismáticos. Porém, vamos pensar só na equipe de serviço: os servos.


As pessoas estão tão mundana, isto é, ligado de tal forma ao mundo que não percebem da realidade espiritual que os cercam e do propósito de sua vida. Olhando para esta realidade não basta mais ser carismático dentro do grupo de oração mas devemos sê-lo fora de nossas reuniões de oração. Precisamos ser carismático no nosso ambiente de trabalho, em casa, na escola, em nossa reunião social... Ser carismático só no grupo é chover no molhado, é pescar no aquário. Volto a repetir precisamos ser carismático em todos os ambientes.

É como o médico que sai do seu consultório e colocou o pé na rua vê uma pessoa que foi atropelada, mas não pode fazer nada pois ele é médico no hospital e não na rua. Isto nos escandaliza. Como também escandaliza a Deus a falta de compromisso de muitos servos. Mas por que isso acontece? Primeiro, porque perdeu a sua identidade. Isto é perigoso porque quem perde a sua identidade com facilidade pode assumir de outra pessoa. Por isso muitos começam na RCC mas com o passar do tempo já esta na igreja protestante ou participando de outro credo não cristão. Qual a nossa identidade? O batismo no Espírito Santo, o uso dos carismas e a vida fraterna. Isso deve estar gravado em nossa mente e em nosso coração. Mas pasmem se não somos nem carismático dentro do grupo de oração como iremos ser carismático fora? Nas reuniões de oração falta o fervor de orar pelos irmão pedindo o batismo no Espírito Santo, como faremos isso em outro ambiente que não é a nossa reunião de oração? Se nas nossas reuniões de oração somos tímidos em ser profeta, como seremos profetas no mundo? Se no grupo de oração não nos deixamos Deus nos usar como instrumento de tua graça no que diz respeito aos dons espirituais como Deus irá nos usar como instrumento de cura para pessoas que não estão no grupo de oração.

Falta nos ousadia! Ah, se fossemos ousados de orarmos pelas pessoas que precisam de oração em nosso trabalho, em nossa escola, nos pontos de ônibus e por ai a fora. Tenho certeza que Deus não iria perder a oportunidade de derramar a sua graça e em pouco tempo o grupo iria crescer. Não estou dizendo para pregar nas ruas, ou no seu ambiente de trabalho, mas de não perdermos a oportunidade de falar de Jesus ou de pelo menos convidar os colegas de trabalho para ir ao grupo de oração. Não devemos perder a oportunidade e isto é ser carismático, mas pelo que vejo há pessoas que estão trabalhando juntos a tempos e nem tem coragem de mostrar a sua credencial de católico com o seu testemunho de vida que dirá dizer que é carismático?. Que adianta servir no grupo de oração, vestir uma camiseta de Jesus e colocar a bíblia de baixo do braço, se lá fora não dou meu testemunho de cristão? Como dizia Jesus, o fermento é coisa boa mas se ele perder a sua propriedade que valor tem? Somos fermento neste mundo, foi para isto que Deus te chamou par servi-lo lá no teu ambiente de trabalho.

Ser ou não ser carismático está é a questão, este é o questionamento que trago a você, carismático.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

FAZER CONSEQUENCIA DO SER



Muitos que não fazem parte do movimento da Renovação Carismática Católica nos acusam de pessoas que oram bastante mas no fundo isso não é verdade, oramos pouco e mal, muito pelo contrário vivemos até um ativismo apostólico. Nas minhas andança de lá e para cá o Espírito Santo me fez lembrar de um bate papo informal de um servo da Comunidade de vida Shalom que tem sua sede aqui em Curitiba. Ele me dizia contando o seu testemunho que o fazer deve ser consequencia do ser. Se eu não sou então eu não faço.

Mas, eu sou o que? Eu sou cristão. Mas o que é ser cristão? Ser de Cristo, isto é, tudo o que eu sou deve estar impregnado da presença do Altíssimo: a faculdade da minha alma deve estar impregnada da presença do Áltissimo, a minha inteligência deve estar plena de Deus e o meu coração cheio do Espírito Santo só depois disso poderei fazer as coisas que compete somente a um cristão: a evangelização.


Porém se verificarmos a vida dos servos do grupo de oração veremos que uma boa parte não tem vida de oração pessoal, não buscam a adoração eucarística semanal, não se confessam regularmente, não se alimenta da Palavra de Deus diariamente, e missa só vão nos domingos. Servo que só vai na missa dominical não é uma pessoa confiável uma vez que não tem humildade suficiente para recorrer a Deus e infelizmente muitos são coordenadores de grupo de oração (que referencia será?), pregadores da Palavra de Deus (se é que prega), músicos (?) e por aí vai.

Irmãos, devemos entender que o sucesso do trabalho apostólico está ligado com a intimidade que tenho com Deus. Quanto mais intimo com o Senhor maior será o fruto do nosso trabalho. Se fossemos sinceros conosco mesmo não ousaríamos fazer as coisas que compete somente a um cristão. Trabalhar para Deus é maravilhoso, mas não representa nada se não for consequencia do Ser. Que fica para nós essa máxima: SE EU NÃO SOU, ENTÃO NÃO FAÇO..

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MOSTRANDO O SINAL DA NOSSA FÉ!


É lamentável, mas a Cruz de Nosso Senhor está sendo cada vez mais renegada. Das paredes das salas de aula, das repartições públicas, dos tribunais. Sob a prerrogativa de que o estado é laico, grupos contrários ao cristianismo arrancam de lugares públicos um símbolo da maior das provas de amor, o sinal da nossa salvação!

No entanto, há um lugar do qual a Cruz não podera ser tirada: do nosso peito! Ela está radicada em nossos corações e, tal como árvore viva, estende seus braços redentores para todos os âmbitos de nossa existência.

De nosso peito, enquanto expressão simbólica, ela também não poderá ser tirada... Se das paredes ela for arrancada, em nossos pescoços a Cruz poderá continuar a pender! Não apenas durante os eventos religiosos, mas no nosso dia a dia: no trabalho, nos ambientes de estudo, nos ciírculos sociais...

É tão importante quanto colocar o símbolos de nossa fé no peito, é levar em atitudes o que Jesus ensinou! A cruz no peito e o testemunho na vida...

CAMPANHA

Uma revolução silenciosa. Imagine se todos os católicos passassem a usar o crucifixo? Podemos combater a retirada do simbolo máximo da nossa fé dos locais públicos: nós seremos seus novos portadores. Sem alarde, mas como testemunho firme.

E enquanto Renovação Carismática Católica, podemos tomar uma atitudo concreta. Vamos tirar nossos crucifixos da gaveta, colocá-los no pescoço e viver sob essa Cruz. Convide os intregrantes do seu Grupo de Oração a aderirem a essa campanha. Vamos todos levar no peito uma Cruz!

Ao carregar a cruz no peito este objeto  traz sinais de vida e de morte. Vida porque ao morrer na cruz esta  se tornou sinal de salvação, foi por meio da cruz que Jesus nos salvou; de morte porque todos no tempo de Jesus que carregavam a sua cruz tinham que morrer. Jesus nos falou que se queremos ser seu discipulo tinhamos que carregar a nossa cruz, e ao carregar a nossa cruz algo dentro de nós deve morrer: o nosso homem velho. Desta forma somos constantemente chamados a ser testemunha e impelidos a viver uma vida santa. Com tal profissão explicita nos sentimos motivados, até mesmo contrangidos (no sentido de nos vigiarmos melhor) a agir como convem a um cristão.

Irmãos, a hora já chegou de manifestar ao mundo de quem nós somos. Somos Católicos e como bom católicos divulguem esta mensagem aos seus amigos e motivem a todos a usarem o seu crucifixo.

Faça o seu comentário sobre a matéria.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

SALVOS PELA ESPERANÇA


CLIQUE AQUI E ASSISTA A PALESTRA DO PADRE PAULO RICARDO QUE FALA SOBRE A ESPERANÇA CRISTÃ BASEADO NA ENCICLÍCA DO PAPA BENTO XVI SALVOS PELA ESPERANÇA.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO

O BANQUETE DO CORDEIRO



Conheça o impressionante depoimento de Scott Hahn, ex-ministro presbiteriano, autor, entre muitos outros, do livro autobiográfico "O Banquete do Cordeiro", que conta em detalhes a trajetória de sua conversão à Igreja de Jesus Cristo. O texto abaixo é um trecho desta obra, que recomendamos vivamente. 


"Ali estava eu, incógnito, um ministro protestante à paisana, esgueirando-me nos fundos de uma capela em Milwaukee para participar pela primeira vez da Missa. A curiosidade me arrastara até lá e eu ainda não tinha certeza de que fosse uma curiosidade saudável. Ao estudar os escritos dos primeiros cristãos, encontrei inúmeras referências à “liturgia”, à “Eucaristia”, ao “sacrifício”. Para aqueles primeiros cristãos, separada do acontecimento que os católicos de hoje denominam “Missa”, a Bíblia – o livro que eu mais amava – era incompreensível.


 Eu queria entender os cristãos primeiros, mas não tinha nenhuma experiência de liturgia. Por isso, persuadi a mim mesmo a ir ver, como uma espécie de exercício acadêmico, mas jurando o tempo todo que não ia me ajoelhar nem participar de idolatria.


 Sentei-me na obscuridade, em um banco bem no fundo daquela capela no subsolo. À minha frente havia um número considerável de fiéis, homens e mulheres de todas as idades. Impressionaram-me suas reflexões e sua evidente concentração na oração. Então um sino soou e todos se levantaram quando o padre surgiu de uma porta ao lado do altar. Hesitante, permaneci sentado. Durante anos, como calvinista evangélico, fui instruído para acreditar que a Missa era o maior sacrilégio que alguém poderia cometer. Tinha aprendido que a Missa era um ritual com o propósito de “sacrificar Jesus Cristo outra vez”. Por isso, eu seria um espectador, ficaria sentado, com a Bíblia aberta ao meu lado.


 Entretanto, è medida que a Missa prosseguia, alguma coisa me tocou. A Bíblia não estava só ao meu lado. Estava diante de mim – nas palavras da Missa! Um versículo era de Isaías, outro dos Salmos, outro de Paulo. A experiência era prodigiosa. Eu queria interromper tudo e gritar: “Ei! Posso explicar o que está acontecendo a partir das Escrituras? Isso é maravilhoso!” Não obstante, mantive minha posição de espectador à parte até que ouvi o sacerdote pronunciar as palavras da consagração: “Isto é o meu corpo… Este é o cálice do meu sangue”.


 Eu senti todas as minhas dúvidas se esvaírem. Quando vi o sacerdote elevar aquela hóstia branca, percebi que uma prece subiu de meu coração em um sussurro: “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”


 A partir daquele ponto, fiquei, por assim dizer, tolhido. Não imaginava uma emoção maior que a que aquelas palavras provocaram em mim. Porém a experiência intensificou-se um momento depois, quando ouvi a congregação repetir: “Cordeiro de Deus… Cordeiro de Deus… Cordeiro de Deus”, e o sacerdote responder: “Eis o Cordeiro de Deus…”, enquanto elevava a hóstia.


 Em menos de um minuto a frase “Cordeiro de Deus” ressoou quatro vezes. Graças a longos anos de estudos bíblicos, percebi imediatamente onde eu estava. Estava no livro do Apocalipse, no qual Jesus é chamado Cordeiro nada menos que vinte e oito vezes em vinte e dois capítulos. Estava na festa de núpcias que João descreve no final do último livro da Bíblia. Estava diante do trono do Céu, onde Jesus é saudado para sempre como o Cordeiro. Entretanto, não estava preparado para isso – eu estava na Missa!

Voltei à Missa no dia seguinte e no outro dia e no outro. Cada vez que voltava, eu “descobria” mais passagens das Escrituras consumadas diante dos meus olhos. Contudo, naquela capela escura, nenhum livro me era tão visível quanto o da revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, que descreve a adoração dos anjos e santos do Céu. Como nesse livro, vi, naquela capela, sacerdotes paramentados, um altar, uma assembléia que entoava: “santo, santo, santo”. Vi a fumaça de incenso, ouvi a invocação de anjos e santos; eu mesmo entoava os aleluias, pois me sentia cada vez mais atraído a essa adoração. Continuei a me sentar no último banco com minha Bíblia e mal sabia para onde me voltar – para a ação no Apocalipse ou para a ação no altar, que pareciam cada vez mais ser exatamente a mesma.


 Mergulhei com vigor renovado em meu estudo do cristianismo antigo e descobri que os primeiros bispos, os Padres da Igreja, tinham feito a mesma “descoberta” que eu fazia a cada manhã. Eles consideravam o livro do Apocalipse a chave da liturgia e a liturgia a chave do livro do Apocalipse. Alguma coisa intensa aconteceu com o estudioso e crente que eu era. O livro da Bíblia que eu achava mais desconcertante – o do Apocalipse – agora elucidava as idéias mais fundamentais de minha fé: a idéia da aliança como elo sagrado da família de Deus. Além disso, a ação que eu considerava a maior das blasfêmias – a Missa – agora se revelava o acontecimento que ratificou a aliança de Deus: “Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança”.


 Eu estava aturdido com a novidade de tudo aquilo. Durante anos tentei compreender o livro do Apocalipse como uma espécie de mensagem codificada a respeito do fim do mundo, a respeito do culto no Céu distante, a respeito de algo que, em sua maioria, os cristãos não poderiam experimentar aqui na terra. Agora, depois de duas semanas de comparecimento diário à Missa, eu me via querendo levantar durante a liturgia e dizer: “Ei, pessoal. Quero lhes mostrar onde vocês estão no livro do Apocalipse! Consultem o capítulo 4, versículo 8. Agora mesmo vocês estão no Céu”.


 No Céu agora mesmo! Os Padres da Igreja mostraram que essa descoberta não era minha. Pregaram a respeito há mais de mil anos. Entretanto, eu estava convencido de que merecia o crédito pela redescoberta da relação entre a Missa e o livro do Apocalipse. Então descobri que o Concílio Vaticano II tinha me passado para trás. Reflita nestas palavras da Constituição sobre a Sagrada Liturgia:


 Na liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos. Lá, Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos Santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós apareçamos com ele na Glória.


 Espere um pouco. Isso é Céu. Não, isso é a Missa. Não, é o livro do Apocalipse. Espere um pouco: isso é tudo o que está acima.


 Esforcei-me bastante para ir devagar, cautelosamente, com o cuidado de evitar os perigos aos quais os convertidos são suscetíveis, pois eu estava depressa me convertendo à fé católica. Contudo, essa descoberta não era produto de uma imaginação superexcitada; era o ensinamento solene de um concílio da Igreja Católica. Com o tempo, descobri que era também a conclusão inevitável dos estudiosos protestantes mais rigorosos e honestos. Um deles, Leonard Thompson, escreveu que “até mesmo uma leitura superficial do livro do Apocalipse mostra a presença da linguagem litúrgica disposta em forma de culto… A linguagem de culto desempenha importante papel na coerência do livro”. Bastam as imagens da liturgia para tornar esse extraordinário livro compreensível. As figuras litúrgicas são essenciais para sua mensagem, escreve Thompson, e revelam “algo mais que visões de ‘coisas que estão por vir’”.


 O livro do Apocalipse tratava de Alguém que estava por vir. Tratava de Jesus Cristo e sua “segunda vinda”, a forma como, em geral, os cristãos traduziram a palavra grega parousia. Depois de passar horas e horas naquela capela de Milwaukee, em 1985, aprendi que aquele Alguém era o mesmo Jesus Cristo que o sacerdote católico erguia na hóstia. Se os cristãos primitivos estavam certos, eu sabia que, naquele exato momento, o Céu tocava a terra. “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”.


 A partir daquele ponto da Missa, fiquei, por assim dizer tolhido. Não imagino uma emoção maior do que aquelas palavras provocaram em mim. Porém a experiência intensificou-se um momento depois, quando ouvi a congregação repetir: Santo,Santo,Santo, Senhor Deus do Universo…


 Meu Deus,eu que estudara o Apocalipse durante 20 anos,entendia muito bem o que estava acontecendo ali… o Céu baixava-se naquele local para celebrar com os católicos!


 Mais aturdido ainda fiquei quando ouvi toda assembléia proclamar: 'Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós… Dai-nos a Paz!', e o sacerdote responder: 'Eis o Cordeiro de Deus; eis Aquele que tira o pecado do mundo!


' Em menos de um minuto a frase 'Cordeiro de Deus' ressoou quatro vezes. Graças aos longos anos de estudos bíblicos, percebi imediatamente onde eu estava. Estava no livro do Apocalipse, no qual Jesus é sempre chamado Cordeiro. Estava na Festa de Núpcias que João descreve no Apocalipse. Estava diante do Trono do Céu, onde Jesus é saudado para sempre como Cordeiro. Entretanto,eu não estava preparado para isso – EU ESTAVA NA SANTA MISSA DO SENHOR!


 Voltei à Missa no dia seguinte, e no outro dia e no outro. Cada vez que voltava, eu descobria mais passagens das Escrituras consumadas diante de meus olhos.


 Mergulhei com vigor renovado em meu estudo do cristianismo antigo e descobri que os primeiros padres e bispos da Igreja, haviam feito a mesma descoberta que eu fazia a cada manhã. Eles consideravam o livro do Apocalipse a chave da Liturgia. Alguma coisa intensa acontecia com o estudioso e crente que eu era. ALÉM DISSO, A MISSA, QUE EU ACHAVA A MAIOR DAS BLASFÊMIAS, agora se revelava no acontecimento que ratificou a Aliança com Deus: 'Este é o Cálice de meu Sangue…


' Eu estava aturdido com a novidade de tudo aquilo. Em meio a crianças chorando e correndo dentro da igreja, para cá e acolá; em meio a um coral destoado nas vozes; em meio a mulheres vestidas como se fossem para a praia, o Céu se une com os católicos para celebrarem o Banquete do Cordeiro.


 Depois de duas semanas de comparecimento diário à Missa, eu me via querendo levantar durante a Liturgia e dizer: “Ei pessoal! Quero lhes mostrar onde vocês estão no livro do Apocalipse! Consultem o capítulo 4, versículo 8; agora mesmo vocês verão que estão no Céu!”.


 Verdadeiramente me converti à Igreja Católica, e descobri que os padres é que descobriram toda essa riqueza, e não eu. Descobri que o Concílio Vaticano II tinha me passado para trás, quando diz: 'Na Liturgia terrena, antegozando, participamos da Liturgia Celeste, que se celebra na Cidade Santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos. Lá, Cristo está sentado à direita do Pai, Ministro do Santuário e do Tabernáculo verdadeiro; com toda Milícia do Exército Celestial entoamos um hino de Glória ao Senhor e, venerando a memória dos Santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós apareçamos com ele na Glória'."  

sábado, 18 de agosto de 2012

VAMOS FAZER A QUARESMA DE SÃO MIGUEL?


Quarentena de São Miguel Arcanjo

Após a análise de sua vida, faça um altar com a imagem ou foto de São Miguel Arcanjo, colocando velas e flores para enfeitar o altar.

Todos os dias:

Acender uma Vela [abençoada]
Oferecer penitências e abstinências
Fazer o sinal da cruz
Rezar a oração inicial
“Pequeno Exorcismo do Papa Leão XIII”
Rezar a Ladainha de São Miguel Arcanjo
Fazer o pedido de uma graça a ser alcançada

{ Confessar-se, pelo menos uma vez
{ Ir à Santa Missa, aos domingos ( se possível diariamente)


ORAÇÃO INICIAL

“Pequeno Exorcismo do Papa Leão XIII”

"São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém".
[São Miguel Arcanjo]

Sacratíssimo coração de Jesus
Sacratíssimo coração de Jesus
Sacratíssimo coração de Jesus

Ladainha de São Miguel Arcanjo

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de Suas promessas. Amém.
[São Miguel Arcanjo]

Oração

Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.
[São Miguel Arcanjo]

Consagração a São Miguel Arcanjo

Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do SENHOR, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os anjos justos, meu diletíssimo  São Miguel Arcanjo, desejando eu fazer do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me do e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção.
[São Miguel Arcanjo]

É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador JESUS CRISTO e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me a aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa alma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no céu.
[São Miguel Arcanjo]
 
São Miguel Arcanjo defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo. A

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VEJA ESTE VÍDEO DA BANDA CANAL DA GRAÇA


É O QUE NÓS QUEREMOS SER: UM ANJO QUE TE AJUDE, QUE MOSTRE O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. VENHA PARTICIPAR DE NOSSAS REUNIÕES QUE ACONTECEM TODAS AS 3ª FEIRAS NA CAPELA SÃO PEDRO ÀS 20:00 HORAS.

EM SETEMBRO FAREMOS  EM NOSSO GRUPO DE ORAÇÃO  SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO. VENHA FAZER UMA EXPERIÊNCIA DO AMOR DE DEUS! JESUS TE AMA MUITO. VALE APENA LARGARMOS  A VIDA VELHA E NOS REVESTIRMOS DO NOVO.

NÃO CONVÉM A PRÍNCIPES VIVEREM COMO MENDIGOS

IMPORTANTE OU NECESSÁRIO?



Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa. Tinha ela uma irmã por nome de Maria, que se assentou aos pés de Jesus para ouvi-lo falar. Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: “Senhor, não te importa que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude.” Respondeu-lhe Jesus: “Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas, no entanto, uma só coisa é necessário: Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada.”

Quando leio esta passagem me faz lembrar do saudoso padre Léo em seus ensinamentos tão peculiares. Naquele dia, se referindo a essa passagem dizia que tudo será tirado de nossa vida: emprego, familiares, saúde, beleza... mas só uma coisa é NECESSÁRIA e Maria escolheu a parte que NUNCA será tirada.

O que voce tem? Pais? Um dia será tirado. Saúde? Um dia será tirado. Emprego? Um dia será tirado. Amizade? Um dia será tirado. Interessante que às vezes investimos em tudo isso como se fosse a única coisa no mundo  e no final nos desesperamos, perdemos a esperança em Deus e nas pessoas. Porque isso acontece? Porque trocamos o Criador pelas criaturas.

Discernir entre necessário e importante faz toda diferença. Divertir é importante, estudar é importante, trabalhar é importante, namorar é importante, familia é importante, mas uma coisa é necessaria: estar sempre na presença de Deus.
Quando tiver que escolher entre uma coisa e outra, veja se isto éde fato  importante ou  necessária. Muitas coisas podem ser importantes mas não são necessárias.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

MEDALHA DE SÃO BENTO E O SEU SIGNIFICADO

No dia 11 de julho comemoramos o dia de São Bento. Você sabe quem foi ele? Conhece a medalha de São Bento e o seu significado? Se a resposta for "não", então leia o artigo abaixo:

A medalha de São Bento não é um "amuleto da sorte". Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé.
O uso habitual da medalha tem por efeito colocar-nos sob a especial proteção de São Bento, principalmente quando se tem confiança nos méritos de tão grande Santo e nas grandes virtudes da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
São numerosos os fatos maravilhosos atribuídos à esta medalha. Ela nos assegura poderoso socorro contra as ciladas do demônio e também para alcançar graças espirituais, com conversão, vitória contra as tentações, inimizades etc.
Contudo, a medalha não age automaticamente contra as adversidades, como se fosse um talismã ou vara mágica.
Todo Cristão, a exemplo de Jesus Cristo, deve carregar a sua cruz. Pois, é necessário que nossas faltas sejam expiadas; nossa fé seja ; provada; e nossa caridade purificada, para que aumentem nossos méritos.
O símbolo da nossa redenção, a cruz, gravada na medalha não tem por fim nos livrar da prova; no entanto, a virtude da cruz de Jesus e a intercessão de São Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias, a medalha concede, também, graças especiais para hora da morte, pois, São Bento com São José são padroeiros da boa morte.
Para se ficar livre das ciladas do demônio é preciso, acima de tudo, estar na graça e amizade com Deus. Portanto, é preciso servi-lo e amá-lo, cumprindo, todos os deveres religiosos:Oração, Missa dominical, recepção dos Sacramentos, cumprimento dos deveres de justiça; em uma palavra, cumprimento de todos os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nem o demônio, nem alguma criatura, tem o poder de prejudicar verdadeiramente uma alma unida a Deus.
Em resumo, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte das  disposições da pessoa para com Deus e da observância dos requisitos acima mencionados.
Na frente da medalha são apresentados uma cruz e entre seus braços estão gravadas as letras C S P B, cujo significado é, do latim: Cruz Sancti Patris Benedicti - "Cruz do Santo Pai Bento".
Na haste vertical da cruz lêem-se as iniciais C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux - "A cruz sagrada seja minha luz".
Na haste horizontal lêem-se as iniciais N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux - "Não seja o dragão meu guia".
No alto da cruz está gravada a palavra PAX ("Paz"), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S.
A partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana - "Retira-te, espírito do mal, nunca me aconselhes coisas vãs!" e S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas - "É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!".
Nas costas da medalha está São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz. Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS - IN - OBITU - NRO - PRAESENTIA - MUNIAMUR - "Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte".
É representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso.
Oração para alcançar alguma graça
Ó glorioso Patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições, que nas famílias reine a paz e a tranquilidade; que se afastem de nós todas as desgraças tanto corporais como espirituais, especialmente o mal do pecado. Alcançai do Senhor a graça  … que vos suplicamos, finalmente, vos pedimos que ao término de nossa vida terrestre possamos ir louvar a Deus convosco no Paraíso. Amém.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

REDE DE INTERCESSÃO



O grupo de oração Obra Nova estará realizando no dias 02 a 10 de julho a REDE DE INTERCESSÃO que tem por objetivo de estarmos rezando pelas intenções de todos que estão envolvidos na nossa REDE DE INTERCESSÃO. Como se fará isso? Estaremos durante nove dias rezando a novena de Nossa Senhora do Desterro intercedendo pelos participantes da rede de intercessão. O primeiro passo é você colocar a sua intenção no ícone comentário que está logo abaixo, onde teremos acessos aos pedidos de oração, o segundo passo você estará rezando pelas intenções de todos e todos estarão rezando pelos seus pedidos. Você está entendendo como funcionará? Uso um exemplo para poder melhor nos ajudar. É quase impossível de alguem sozinho ir na câmara de deputados fazer com que o seu pedido se transforme em lei porem quando conseguimos milhares de assinaturas a uma grande possibilidade de sensibilizar os legisladores de transformar aquele pedido em uma lei. É isso que vamos fazer! Se tivermos 100 pessoas envolvidas na Rede de Intercessão, serão 100 pessoas rezando a Deus que lhe seja favorável. Você não estará rezando sozinho, 100 pessoas estará rezando com você e por você. Está é inspiração que Deus nos deu porque no fundo Deus está interessado em derramar bençãos na sua vida.

Clique em comentários e faça o seu pedido. Você pode deixar o seu nome ou mantê-lo no anonimato. Em seguida escolha uma identidade  que mais for conveniente e publique o comentário.


Ó Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rainha do céu e da terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, dos maus pensamentos, das cenas terríveis do dia do juízo, das pragas, das bruxarias, dos malfeitores, ladrões, arrombamentos, assaltantes e assassinos. Minha amada mãe, eu prostrado agora aos vossos pés, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio, imploro perdão ao boníssimo Deus. Rogai ao vosso Divino Jesus, por nossas famílias, para que Ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê perdão de nossos pecados e que nos enriqueça de Sua divina graça e misericórdia. Cobrí-nos com o vosso manto maternal e desterrai de todos nós, todos os males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos. Possamos por vosso intermédio obter a cura de todas as doenças, encontrar as portas do céu abertas e ser felizes por toda a eternidade. Amém.
Reza-se 7 Pai nossos, 7 Ave Marias e 1 Credo ao Sagrado Coração de Jesus e pelas 7 dores de Maria Santíssima.
- Nossa Senhora do Desterro, rogai por nós!

sábado, 2 de junho de 2012

QUEM FOI SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE



Santa Margarida Maria Alacoque nasceu na aldeia de Lautecour, na Borgonha, no dia 22 de Julho de 1647, no seio duma família religiosa, honesta, de boa posição, reputação e de seriedade. Seu pai, Claude Alacoque, era notário real. Sua mãe, Philiberte Lamyn era filha também dum notário do rei, François Lamyn.


  Horror ao pecado

Os seus pais perceberam logo o horror que Margarida Maria tinha pelo pecado quando ainda era pequena de três anos. Bastava lembrar-lhe que um ato qualquer ofendia a Deus para que a menina se afastasse horrorizada. Nas suas memórias a Santa afirma que Deus lhe fez ver “o grande horror do pecado, o que me horrorizou tanto que a mais mínima mancha resultava para mim num tormento insuportável.” (1)

A essa aversão ao pecado acrescentou-se logo um agrado muito grande pela oração e pela penitência, juntamente com uma tendência enorme para ajudar os pobres. “Deus, escreve a Santa, deu-me um amor tão terno pelos pobres que eu teria desejado só ter contato com eles. Ele incutiu-me uma compaixão tão grande pelas suas misérias que, se estivesse em meu poder, abandonaria tudo por eles. Quando tinha dinheiro, dava-o aos pobres para os estimular a aproximarem-se de mim e então ensinava-lhes o Catecismo e a rezar.” 
No pensionato das Clarissas, Margarida Maria contraiu uma doença grave, pelo que foi preciso reenvia-la à casa da mãe. Ali permaneceu cerca de quatro anos prostrada na cama, sem conseguir levantar-se. Deus Nosso Senhor visitava-a com o sofrimento. Só em 1661 recuperou a saúde depois de fazer um voto à Santíssima Virgem.

Na sua casa, outra situação muito dolorosa a aguardava. Sua mãe tinha transferido a gestão do patrimônio a um cunhado, Toussaint Delaroche, homem avaro e de temperamento irritável. A Santa suportou durante anos a quase escravidão a que a submetiam as injustiças do tio. Às vezes tinha de mendigar pão ao vizinho. A casa materna transformou-se então numa prisão torturante. “Não tínhamos já nenhum poder em casa e não ousávamos fazer nada sem seu consentimento”, escreveu a Santa. Passava horas num canto do jardim a rezar ou refugiava-se na capela da aldeia. Mas nem sequer lá encontrava repouso: o tio acusava-a de sair de casa para ver os rapazes. “Às vezes os pobres da aldeia, por compaixão, davam-me um pouco de pão, de leite ou alguma fruta na parte da tarde”

Reparação, desagravo, amor à Cruz

Deus permitia esses sofrimentos para a preparar para a vida de renúncia e expiação que depois abraçaria com entusiasmo. Santa Margarida Maria devia pregar a devoção da reparação o do desagravo
ao Sagrado Coração de Jesus; precisava ser um modelo dessa atitude de alma. Os sofrimentos desta etapa da sua vida, aceites com paciência exemplar, fortificaram-na para a vida de reparação que a Providência tinha escolhido para ela. Durante este período a Santa recebeu graças místicas extraordinárias. Além disso, já desde muito pequena, teve um trato muito familiar com Nosso Senhor. “(O Salvador) sempre estava presente sob a figura do crucificado ou do Ecce Homo a carregar a Cruz, o que me produzia tanta compaixão e amor ao sofrimento, que todos
os meus sofrimentos pareciam leves em comparação com o desejo que experimentava de sofrer para me conformar com o meu Jesus sofredor.” (5)

Tal compreensão do valor do sofrimento na vida espiritual foi crescendo nela e será uma das características da sua santidade. Mais tarde, já visitandina, esta pioneira dos caminhos de Deus, dirá: “Deus deu-me tanto amor à Cruz que não consigo viver um momento sem sofrer: mas sofrer em silêncio, sem consolo, alívio ou compaixão; e morrer com este Soberano da minha alma, sob o peso de toda sorte de opróbrios, dores, humilhações, esquecimentos e desprezos...” (6)

O amor à Cruz foi característico em Santa Margarida Maria e é também condição indispensável de qualquer forma de santidade: “Jesus disse então aos discípulos: se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome sua Cruz e siga-me.” (Mt. 16,24

Provações familiares

A sua família, de início, quis encaminha-la para um convento de Ursulinas onde já vivia uma prima. Santa Margarida Maria – que era muito afeiçoada a essa prima, deu-lhe uma resposta gentil em que transparece o seu grande desejo de perfeição: “Olha, se entro no teu convento será por amor a ti. Mas quero ir a um convento onde não tenha parentes nem conhecidos para ser religiosa só por amor a Deus.” (7)

Uma voz interior tinha-lhe advertido: “Não te desejo lá, mas em Santa Maria”, que era o nome do convento de Paray-le-Monial. (8)

Entretanto as pressões familiares para que optasse pelas Ursulinas continuavam. Mas uma doença da mãe e também de um irmão, forçaram-na a prolongar os seus planos de vida religiosa.

Numa certa altura, um sacerdote franciscano hospedou-se na casa dos Alacoque durante uma missão. Santa Margarida Maria aproveitou a ocasião para fazer uma confissão geral. Ao conhecer o alto grau de virtude e os desejos de vida religiosa da jovem, o padre julgou que devia seguir a sua vocação. O religioso falou com o irmão e convenceu-o a mudar de atitude. A prova em casa acabava. Outras cruzes, mais dolorosas, viriam no Convento da Visitação de Paray-le-Monial, aonde foi ter em seguimento de uma clara inspiração da Providência.

A nossa Santa foi ali aceita como noviça a 20 de Junho de 1671; vestiu o hábito a 25 de Agosto do mesmo ano e fez a profissão solene a 6 de Novembro de 1672. Assim ficava preparado o quadro para a mensagem do Sagrado Coração de Jesus.


Em 1647, quando nasceu Santa Margarida Maria, a devoção ao Sagrado Coração não era muito conhecida, se bem que já existia. A sua missão foi dar-lhe um impulso e uma difusão universal, precisar o seu espírito, adapta-lo às necessidades da Igreja nos tempos modernos e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.

Santa Margarida Maria foi uma simples freira que nunca transpôs os muros do seu convento e morreu antes de completar 45 anos, em 1690. A Providência compraz-se deste modo em realizar um desígnio imenso a partir de uma humilde religiosa que, para fugir do mundo, tinha-se retirado a um obscuro convento da Ordem da Visitação e levou ali uma vida apagada aos olhos dos homens e até das freiras visitandinas com as quais convivia.

O quadro hoje é completamente diverso. Ornato da Ordem da Visitação, a religiosa então apagada foi elevada ao ápice de glória na Igreja e, do alto dos altares, da sua santidade despede raios de salvação à terra inteira, enquanto a maioria dos homens famosos e importantes da sua época são desconhecidos pelos nossos contemporâneos.

O Papa Pio XII, depois de fazer a lista dos Santos que a precederam na prática e difusão da devoção ao Coração de Jesus, diz a este propósito: “Mas entre todos os promotores desta excelsa devoção, merece um lugar especial Santa Margarida Maria Alacoque que, com a ajuda do seu diretor espiritual, o Beato Cláudio de la Colombière (hoje santo) e com o seu zelo ardente, obteve, não sem a admiração dos fiéis, que este culto adquirisse um grande desenvolvimento e, revestido das características do amor e da reparação, se distinguisse das demais formas da piedade cristã.” (9