quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SHALOM DO PAI



Nunca o mundo desejou tanto a paz como nos dias de hoje. Cantada em versos, anunciada pelas emissoras dos canais de televisão e publicada em livros de auto-ajuda a paz virou artigo de necessidade. Também com tanta violência noticiada e vivenciada por alguns as pessoas tem vivido sob a pressão do medo, e para terem um pouco de paz preferem viver isolados de tudo e de todos. Mas isto é paz?

Vivemos num mundo que mais parece um barril de pólvora: nação que ameaça invadir o seu vizinho; a crise financeira global e energética; a sustentabilidade mundial; o desemprego; a saúde e a educação em crise... quando teremos paz?

Infelizmente nós erramos o nosso conceito de paz. Paz não é um sentimento ou ausência de barulho ou cessar da guerra. Paz é muito mais que isso. Paz é uma pessoa. Paz é JESUS. Se temos Jesus estamos em paz. Se não temos Jesus nós não estamos em paz.

O mundo está em guerra é porque dentro do homem existe uma guerra. E porque o homem não consegue fazer a paz consigo mesmo fomenta guerra com os outros. Por isso tanta tristeza no mundo, e pessoas oprimidas pela angustia e depressão.

Sejamos sincero e olhemos para dentro do nosso coração. Como está a nossa oração pessoal, a oração do terço, os sacramentos, o jejum e a participação em nossa comunidade? Será que a ausência de paz e a nossa agitação não é porque abandonamos a nossa prática cristã? Os conflitos externos são reflexos do que está dentro de nós.

Santo Afonso de Ligório em seu livro A Prática do Amor a Jesus Cristo nos ensina como acabar com essa guerra interior:

“A primeira guerra vem das paixões sensuais. Fujamos das ocasiões, mortifiquemos nosso olhares, encomendamo-nos a Deus e a guerra acabara.
A segunda guerra vem-nos da cobiça das riquezas, esforcemo-nos por amar a pobreza, e a guerra terminará.
A terceira guerra vem-nos da ambição pelas honras, amemos a humildade, a vida oculta e a guerra acabará.
A quarta guerra, a mais prejudicial, vem-nos da vontade própria. Sejamos resignados com a vontade de Deus em tudo que acontece e a guerra chegara ao seu fim.”


Irmãos, a paz verdadeira só acontecerá se aceitarmos a paz que vem do alto. Jesus é o Shalom do Pai para cada um de nós. Deus quer que tenhamos vida em plenitude, e a paz mundial só acontecerá se cada cidadão deste planeta aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Sem Deus não se pode ter verdadeira paz.

No natal promovemos a paz entre as pessoas, falamos até de um tal espírito natalino e trocamos o menino que nos foi dado por um velho gordo de toca vermelha. Este menino que é o Príncipe da Paz o mundo o rejeitou.

Deus nos deu o seu filho! Deus quer nos reconciliar consigo mesmo! Quem acolher o Shalom do Pai este viverá em paz em meio a agitação do mundo.

Que a paz esteja contigo!


Marlon Cezar Faria

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TESTEMUNHOS

ASSISTA O TESTEMUNHO DA ELBA RAMALHO




TESTEMUNHO DA CLEONICE
Considero que na minha vida teve um antes e um depois do grupo de oração Obra Nova. Com certeza esse depois não só me ajudou, como tambem ao Joel, principalmente nos momentos difíceis pelos quais passamos e neles fomos fortalecidos pelas orações e amizade.

Se hoje Deus nos deu esse filho marivilhoso - Samuel, foi pela bondade e misericórdia Dele, mas usando os servos e demais amigos do grupo de oração como instrumentos para nos dar esperança na Sua promessa feita em visualização e pela Sagrada Escritura.

Cleonice, Joel e Samuel


TESTEMUNHO DA PATRÍCIA

Em maio de 2011, fiquei desempregada. Comecei a enviar currículos para as empresas, sem sucesso de retorno para realizar entrevistas. O tempo foi passando e a minha angústia foi aumentando, e com isto comecei a ficar depressiva; foi quando a minha mãe que frequentava o grupo de Grupo de Oração Obra Nova me convidou para participar dos encontros, comecei a freqüentar e a gostar. Recebi uma grande graça por intermédio das orações: passei em um concurso público e a minha depressão foi desaparecendo, desde que, comecei a freqüentar o grupo de oração. Agora me sinto muito bem. Vim por meio deste dar o meu testemunho de fé. Agradeço a Jesus Cristo, ao Espírito Santo e ao Grupo de Oração Obra Nova, por ter alcançado esta graça.

Patrícia
Cascatinha - Curitiba –PR.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

RECANTO DOS PAPAGAIOS

No dia 10 de dezembro o grupo de oração Obra Nova realizou um passeio ao Recanto dos Papagaios. O nosso objetivo foi de realizar um lazer no Espírito onde pudessemos ter um momento só nosso. Deus nos agraciou com um lindo tempo possibilitando a oportunidade de conhecermos melhor as pessoas que participam do nosso movimento e desta forma fortalecer a nossa amizade e amor entre nós, porque ninguém ama quem não conhece. Além do bate papo alguns mais ousados resolveram tomar um banho nas aguas geladas do rio do Recanto dos Papagaios. O passeio proprocionou momento bastante alegre que já estamos agendando para o mês de março outro passeio.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

VAMOS RECRISTANIZAR O NATAL

VAMOS RECRISTIANIZAR O NATAL!

É Natal! Época de festas. Que maravilha! É o momento de montarmos a árvore e o presépio.

Tempo de comércio movimentado e aberto até mais tarde. É preciso pensar nos presentes e ir às compras: vamos comprar brinquedos, comprar roupas novas, sapatos novos (que bom que tem décimo terceiro!!!).

É Natal! Época de comidas típicas! A televisão vai começar aquela maratona das mesmas matérias: que roupa vestir, que maquiagem fazer, o que preparar para a ceia, e depois vai nos ensinar como perder os quilos extras adquiridos nos dias de fartura, vai dar dicas de como curar a ressaca... Tudo tão apropriado...

SERÁ???

Olhemos bem à nossa volta. Por que a festa que deveria ser sinônimo de simplicidade, singeleza, transformou-se neste festival de consumismo? Por que tanto estresse? Por que tanta correria? Por que tanto nervosismo?

Olhemos a expressão de cansaço dos funcionários das lojas e supermercados, que têm que atender com solicitude e paciência clientes estressados, mal-humorados! Olhemos para as ruas e os shoppings tomados por uma grande multidão afoita!

Olhemos para as ceias: comidas e troca de presentes!

E o mundo fica vermelho e branco. Basta dar um passo e damos de cara com o Papai Noel: nas vitrines, nos supermercados, nas farmácias, nos postos de gasolina. Por todos os cantos lá está o “bom velhinho”. O grande personagem da festa. O quê? O grande personagem da festa? Mas que heresia!

Sim, uma grande heresia que infelizmente vem sendo propagada cada vez mais.

Um dia, eu vi uma reportagem na TV na qual uma criancinha era questionada sobre o que era o Natal, e ela não hesitou em responder: “é a festa do Papai Noel” (assim, como para tantas e tantas outras crianças a Páscoa é a festa do coelhinho).

Nada mais natural do que ela pensar assim, porque para onde quer que olhemos lá está ele, parado, dançando, cantando...

Não, eu não vou discutir a figura do Papai Noel, até porque dizem que lá na origem (das origens) ele tem inspiração cristã. Seria um bispo generoso. Mas a lógica que faz dele hoje um personagem tão famoso é essa? A caridade cristã? Sinceramente, duvido. E cá entre nós, está certo isso? Está certo o Natal se transformar numa data tão comercial e o Papai Noel ser o grande destaque?

E JESUS? Que lugar Ele tem em seu próprio aniversário? Seria mais um personagem para decorar o presépio? É nisso que se transformou o nosso Natal? O que está acontecendo conosco? Por que deixamos as coisas chegarem a este ponto?

Que lastimável! Uma festa Santa, ser marcada desta forma pelo consumismo, bebedeiras, mortes no trânsito. Festa marcada pelo estresse, cansaço, esgotamento total. E o pior de tudo: lamentavelmente, é preciso dizer que isso ocorre em muitos lares cristãos, de católicos que frequentam a missa todo domingo.

Temos que mudar isso! Temos que recristianizar o Natal! E não somente o Natal, mas a Páscoa, o dia de 12 de Outubro, de Nossa Senhora Aparecida. O primeiro dia da Semana, o Domingo da Ressurreição, Domingo do Senhor.

Temos que recristianizar a cultura. Viver a Cultura de Pentecostes, na qual o centro é Jesus Cristo, Senhor, Salvador que nos foi dado numa simples manjedoura. Pobre do nascimento à morte. Manso e humilde! Sendo Deus não quis se valer de sua condição.

Não é justo, não é certo que o Seu nascimento tenha perdido o verdadeiro significado. Nossas consciências não podem estar tão anestesiadas. Temos que reagir!

Claro, não vamos conseguir convencer o mundo neste Natal. Mudar um cultura leva um certo tempo. Mas que tal começar por nossas casas, nossas famílias? Que tal fazer da noite de Natal uma verdadeira festa cristã? Que tal falarmos francamente sobre isso em nossos Grupos de Oração e propormos a mudança?

Temos que ensinar a nossas crianças o valor verdadeiro desta festa. Que ótima oportunidade de evangelizarmos nossos pequenos (e também os adultos).

Aqui, faço uma breve partilha: Eu aprendi sobre Jesus quando era pequena. Minha mãe falava sobre Ele, e com apenas três ou quatro anos de idade (até onde posso lembrar, mas creio que ela falasse antes) eu já sabia que Deus tinha vindo à terra. E aquilo me encantava. Eu ficava imaginado onde Ele tinha morado. O que Ele tinha feito enquanto viveu aqui. Eu queria saber no que Ele tinha tocado, onde tinha pisado. Eu aprendi a amar Jesus quando era criança. E ainda hoje recordo desse sentimento. Ele permaneceu em meu coração esses anos todos e sempre sustentou minha fé. Todas as vezes que eu tive crises de fé, sem exceção, eu me lembrei do que aprendi sobre Jesus quando muito pequena. Sou capaz de me lembrar até mesmo das palavras de minha mãe.

Partilho isso para testemunhar que vale a pena, que é preciso sentar e falar de Jesus para as nossas crianças. Contar a história Dele. Linda história! Elas têm o direito de saber quem é o aniversariante desta festa. Elas têm o direito de conhecer Jesus Cristo!

Jesus tem que ser o centro de tudo em nossas vidas, e tem que ser o centro desta época do ano. Vamos recristianizar o Natal!

Vamos fazer um grande louvor ao Pai porque há dois mil anos Ele nos enviou seu Filho amado, para que tivéssemos vida. Ele nos deu o maior presente que poderíamos receber. Deu-nos, por meio de Jesus Cristo, acesso irrestrito ao seu Trono, nos resgatando da morte eterna.

Vamos fazer de nossas ceias uma festa cristã. Celebrar o nascimento do nosso Senhor. Vamos fazer programações de Natal em nossos Grupos. Vamos convidar o bairro inteiro. Vamos partilhar mais. Ajudar os irmãos necessitados, mas não apenas doando alimentos e sim falando do Senhor do Natal, porque eles não têm fome apenas de pão. Vamos recristianizar o Natal!

Que isso inquiete em nossos corações... Inquietação santa, necessária!

Que o Espírito Santo nos conduza a vivermos um Santo Natal, honrando e glorificando o Filho Amado do Pai. Nosso Senhor e Salvador que desceu do céu para nos tirar do poder da Morte. A Ele, Jesus, o Senhor, toda honra, toda glória, todo louvor! Amém!

Lúcia Volcan Zolin
Coordenadora Nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação