terça-feira, 8 de maio de 2012

A NOVA CAMISETA DO GRUPO DE ORAÇÃO

O QUE VOCÊ ACHOU DA NOVA ESTAMPA? DÊ A SUA OPINIÃO CLICANDO NO BOTÃO  COMENTÁRIO

RETIRO DE PRIMEIRO ANÚNCIO

Aconteceu nos dia 05 e 06 de maio o retiro de primeiro anuncio promovido pelo setor de Santa Felicidade na paróquia São José,  onde  puderam experimentar o batismo do Espírito Santo. Embalada por músicas vibrantes e cheias de unção pelo Ministério Missão e Canção os retirantes foram pouco a pouco se entregando a moção do Espírito que movia aquele lugar. Os pregadores Jacir e o Alex levaram  aos ouvintes ao conhecimento da pessoa de Jesus com temas kerigmaticos possibilitando assim por meio  da Palavra de Deus uma experiência do Amor de Deus.

sábado, 5 de maio de 2012

COMO SURGIU A ORAÇÃO SALVE RAINHA




A linda oração da Salve Rainha, nasceu pelo ano mil, quando o Monge beneditino Germano, vivia num mosteiro situado na fronteira da Suíça com a Alemanha e, estando doente, com reumatismo, inutilizado fisicamente sofria dores atrozes. Não passava um dia sem que Germano, arrastando-se, fosse duas ou três vezes de seu quarto ao templo rezar demoradamente a Nossa Senhora.

Foi junto ao altar da Virgem que, de palavra em palavra, ele compôs a Salve Rainha no decurso de longos anos de sofrimento. Verdadeiro trapo humano tinha os músculos contraídos e os ombros inertes. Ele não chegou a concluí-la. Estava escrevendo estas palavras:..., depois deste desterro, mostrai-nos Jesus...; quando a morte o levou.

Pelos meados do século XII, na véspera do Natal de 1146, São Bernardo chegou a Spira, cidade imperial da Alemanha, na qualidade de delegado apostólico para pregar a segunda cruzada. Foi recebido com solenidade extraordinária.

Conduziram-no ao som dos sinos e dos hinos sagrados através da cidade até a catedral, onde o imperador e os príncipes esperavam e o acolheram com todas as honras. A multidão era compacta. De todos os lados acudiam as pessoas, ansiosas por ver o santo, para ouvi-lo pregar. O cortejo avançava pela grande porta da Catedral em direção ao coro e entoava a Salve Rainha, oração essa que já era do domínio público no país.

São Bernardo, ao lado do imperador seguia por entre o povo aglomerado quando os últimos acordes da bela invocação cessaram: “Nobis post hoc exiliun ontende...” Tão arrebatado ficou o grande sacerdote que, num ímpeto de amor, fez três genuflexões, com os olhos fitos na imagem da Virgem Santa, completando a prece do monge Germano, exclamando; Ó Clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria! Estas palavras foram esculpidas em lâminas de bronze no assoalho da Catedral e, depois, introduzidas na oração da Salve Rainha. [1]

terça-feira, 1 de maio de 2012

MÃE CATÓLICA: FONTE DAS VIRTUDES DOS FILHOS


Com minhas felicitações a todas as mães, e como homenagem para esse dia a elas dedicado, transcrevo trechos do magnífico livro “O Espírito de Família — no Lar, na Sociedade e no Estado”, de autoria de Mons. Henri Delassus (escritor e polemista católico, 1836 – 1921). Os trechos que escolhi tratam a respeito da influência das virtudes das boas mães na formação dos filhos, da instrução — pelo exemplo de vida — nos princípios da moral católica e da tão árdua quanto meritória condução da vida familiar.


“Feliz o homem a quem Deus concedeu uma santa mãe! — disse Lamartine. Apesar dos desvios da sua imaginação, ele guardou sempre a lembrança da educação cristã que lhe deu sua mãe. Dois anos antes de sua morte, ele ajoelhou-se na semana de Páscoa à Santa Mesa, ao lado de sua mãe.


‘Se a mãe tomou como um dever imprimir profundamente na fronte de seu filho o caráter divino, pode-se estar praticamente seguro de que a mão do vício nunca o apagará inteiramente’ — afirmou Joseph de Maistre.


Quantas outras mães imprimiram profundamente, na alma dos filhos, o respeito, o culto, a adoração de Deus, de Quem elas eram para eles, pela pureza de vida, a imagem viva!


Como mãe, a mulher cristã santifica o homem-filho; como filha, ela edifica o homem-pai; como irmã, ela melhora o homem-irmão; como esposa, ela santifica o homem-esposo.

‘Eu quero fazer do meu filho um santo’ — dizia a mãe de Santo Atanásio.

‘Graças mil vezes, meu Deus, por nos terdes dado por mãe uma santa!’ — exclamaram por ocasião da morte de Santa Emília seus dois filhos, São Basílio e São Gregório Nazianzeno.

‘Ó! meu Deus, eu devo tudo a minha mãe!’ — dizia Santo Agostinho.

Como gratidão por tê-lo tão profundamente impregnado da doutrina de Cristo, São Gregório Magno mandou pintar sua mãe Sílvia ao seu lado, com vestido branco e a mitra dos doutores, estendendo dois dedos da mão direita, como para abençoar, e tendo na mão esquerda o livro dos santos Evangelhos diante dos olhos de seu filho.

Quem nos deu São Bernardo, e o fez tão puro, tão forte, tão abrasado de amor por Deus? Sua mãe, Aleth.

Mais perto de nós, Napoleão disse: ‘O futuro de uma criança é a obra da sua mãe’. E Daniel Lesueur afirma: ‘Quando se é alguém, é muito raro que isso não se deva à própria mãe’. Pasteur afirmou: ‘Ó meu pai e minha mãe, que vivestes tão modestamente, é a vós que eu devo tudo! Teus entusiasmos, minha valorosa mãe, tu os fizeste passar para mim. Se eu sempre associei a grandeza da ciência à grandeza da pátria, é porque eu estava impregnado dos sentimentos que tu me havias inspirado’.

A alguns que o felicitavam por ter o gosto da piedade, o Santo Cura d'Ars disse: ‘Depois de Deus, isto se deve à obra de minha mãe’.


Quase todos os santos fizeram remontar as origens da sua santidade à própria mãe. Pode-se acrescentar que os grandes homens também foram feitos pelas próprias mães.

O Bispo Castulfo, numa missiva a Carlos Magno, recorda-lhe a lembrança de sua mãe, Berta, e lhe diz: ‘Ó rei, se Deus todo poderoso vos elevou em honra e glória acima de vossos contemporâneos e de todos os vossos predecessores, vós o deveis sobretudo às virtudes de vossa mãe!’

‘É sobre os joelhos da mãe – disse Joseph de Maistre – que se forma o que há de mais excelente no mundo’.

Ela é no lar essa chama resplandecente de que fala o Evangelho, distribuindo sobre todos a luz da Fé e o ardor da caridade divina. A ela incumbe vivificar na família a idéia da soberania de Deus, nosso primeiro princípio e nosso último fim, o amor e reconhecimento que devemos ter por sua infinita bondade, o temor da sua justiça, o espírito de religião que nos une a Ele, a lei dos castos costumes, a honestidade dos atos e a sinceridade das palavras, o devotamento e ajuda mútua, o trabalho e a temperança.

‘Na família — diz Augustin Cochin — a figura dominante é a da mãe. Tudo depende da sua virtude e acaba por se modelar de acordo com ela. Ao marido competem o trabalho e o aprovisionamento do lar, e à mulher os cuidados e a direção interior. O marido ganha, a mulher poupa. O marido alimenta os filhos, a mulher os educa. O marido é o chefe da família, a mulher é seu elo de união com ela. O marido é a honra do lar, a mulher a sua bênção’.

O Visconde de Maumigny escreveu em 1862, quando os Zuavos Pontifícios derramavam seu sangue para defender o Papado: ‘Devemos às nossas mães e irmãs o fundo de honra e de devotamento cavalheiresco que é a vida da França. Nós lhes devemos a Fé católica. Discípulas da Rainha dos Apóstolos e dos Mártires, as mães fizeram passar seus corações aos dos filhos. Maria Santíssima, o modelo das mães, ensinou-lhes como se sacrifica um filho único a Deus e à Igreja. Ao ouvir as narrações dessas imolações sublimes, o Papa Pio IX comentava: Não, a França que produziu tais santas não perecerá jamais!’

Em Castelfidardo os zuavos pontifícios combatiam sob os olhos de suas mães, presentes em seu pensamento e entre as paredes do santuário onde a Rainha dos Mártires gerou o Rei dos Mártires. Todos, enquanto marchavam contra o inimigo, repetiam esta frase de um deles: ‘Minha alma a Deus, meu coração à minha mãe, meu corpo a Loreto’. À mãe deles, a Maria Santíssima, que a todos inspirava, reverte a honra da batalha. Como outrora os cruzados, e mais tarde os vendeanos, foi sobre os joelhos das mães que eles aprenderam a morrer por Deus, pela Igreja e pela Pátria”.

O QUE É A FESTA DE PENTECOSTES?

- Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão. A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16). No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas. Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos. Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão. Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente. O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.