Muitos que não fazem parte do movimento da Renovação Carismática Católica nos acusam de pessoas que oram bastante mas no fundo isso não é verdade, oramos pouco e mal, muito pelo contrário vivemos até um ativismo apostólico. Nas minhas andança de lá e para cá o Espírito Santo me fez lembrar de um bate papo informal de um servo da Comunidade de vida Shalom que tem sua sede aqui em Curitiba. Ele me dizia contando o seu testemunho que o fazer deve ser consequencia do ser. Se eu não sou então eu não faço.
Mas, eu sou o que? Eu
sou cristão. Mas o que é ser cristão? Ser de Cristo, isto é,
tudo o que eu sou deve estar impregnado da presença do Altíssimo: a
faculdade da minha alma deve estar impregnada da presença do
Áltissimo, a minha inteligência deve estar plena de Deus e o meu
coração cheio do Espírito Santo só depois disso poderei fazer as
coisas que compete somente a um cristão: a evangelização.
Porém se verificarmos
a vida dos servos do grupo de oração veremos que uma boa parte não
tem vida de oração pessoal, não buscam a adoração eucarística
semanal, não se confessam regularmente, não se alimenta da Palavra
de Deus diariamente, e missa só vão nos domingos. Servo que só vai
na missa dominical não é uma pessoa confiável uma vez que não
tem humildade suficiente para recorrer a Deus e infelizmente muitos
são coordenadores de grupo de oração (que referencia será?),
pregadores da Palavra de Deus (se é que prega), músicos (?) e por
aí vai.
Irmãos, devemos
entender que o sucesso do trabalho apostólico está ligado com a
intimidade que tenho com Deus. Quanto mais intimo com o Senhor maior
será o fruto do nosso trabalho. Se fossemos sinceros conosco mesmo
não ousaríamos fazer as coisas que compete somente a um cristão.
Trabalhar para Deus é maravilhoso, mas não representa nada se não
for consequencia do Ser. Que fica para nós essa máxima: SE EU NÃO
SOU, ENTÃO NÃO FAÇO..
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