domingo, 17 de agosto de 2014

O GRANDE MILAGRE


AS 3 DESORDENS DO PECADO

O livro do Gênesis diz que “Deus criou o ser humano à sua imagem” [1]. Antes disso, o pecado já existia, não por natureza, mas pela má vontade dos anjos decaídos, os demônios. Foram eles quem, por inveja, se aproximaram do primeiro homem para tentá-lo. Até então, Deus o havia colocado em um jardim de benesses [2], com múltiplas possibilidades de árvores e animais para comer e inúmeras coisas para fazer, tendo proibido apenas uma coisa: “Podes comer de todas as árvores do jardim. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves comer, porque, no dia em que dele comeres, com certeza morrerás” [3].
Por medo da morte e pelo aviso divino, Adão e Eva não tinham comido da árvore, até que o demônio lhes tentou, invertendo o apelo de Deus e transformando em atrativo aquilo que era proibido: “De modo algum morrereis. Pelo contrário, Deus sabe que, no dia em que comerdes da árvore, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal” [4]. Seduzidos pelo maligno, os primeiros pais pecaram e a desordem entrou na humanidade.
Para este curso de Terapia das Doenças Espirituais, o relato do livro do Gênesis sublinha um fato de notável importância: quando a serpente apresentou o fruto da árvore à mulher, ela “viu que seria bom comer da árvore, pois era atraente para os olhos e desejável para obter conhecimento” [5]. Estas três realidades – “comer”, “atraente para os olhos” e “desejável para obter conhecimento” – perpassam toda a história da humanidade: representam a tendência do homem para o prazer, para possuir as coisas e para o poder, essa última entendida como uma espécie de astúcia operativa.
São João entendeu bem isso, quando escreveu que “tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza [a soberba da vida] – não vem do Pai, mas do mundo” [6]. E o próprio Senhor, no deserto, foi tentado pelo demônio com essas três matérias [7]. Primeiro, Satanás propôs a Ele que transformasse pedras em pão, a fim de comer. Depois, “mostrou-lhe, num relance, todos os reinos da terra” e prometeu dar-Lhe tudo aquilo, se Se prostrasse diante dele. Por fim, tentou Jesus a fazer uma demonstração de poder: “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo”. Nosso Senhor venceu as três tentações, mostrando ao homem que é possível, com a Sua graça, vencer a carne, decaída pelo pecado original.
Mas, que são essas três coisas que com razão se podem chamar de “raízes” do pecado? Tratam-se de três libidos ( libidines, em latim). As duas primeiras são chamadas por São João de “ἐπιθυμία” (lê-se: epithumía) – assim, há a “ἐπιθυμία τῆς σαρκὸς”, que é a concupiscência da carne, e a “ἐπιθυμία τῶν ὀφθαλμῶν”, que é a dos olhos –, pois estão radicadas na potência concupiscível do homem. A terceira, por sua vez, está na potência irascível: é a “ἀλαζονεία τοῦ βίου”, a soberba da vida.
A primeira, a libido amandi, é o apetite desordenado que “tem por objeto tudo o que pode fisicamente sustentar o corpo seja para a conservação do indivíduo, alimento, bebida etc., seja para a conservação da espécie, as coisas venéreas” [8]. O objeto dessa concupiscência é tanto a gula quanto o sexo desordenado, que é o vício da luxúria. É curioso que, na mesma época em que se vê o fenômeno da anorexia, de meninas que morrem de fome porque não querem comer, percebe-se uma humanidade que busca o prazer venéreo, mas não quer assumir a responsabilidade dos filhos. As pessoas querem comer, mas não querem engordar; querem fazer sexo, mas não querem estar abertas à vida.
A segunda, a libido possidendi, “é concupiscência animal, e tem por objeto as coisas que não se apresentam para a sustentação e o prazer da carne, mas que agradam à imaginação [delectabilia secundum apprehensionem imaginationis] ou a uma percepção semelhante, por exemplo, o dinheiro, o ornato das vestes, e outras coisas deste gênero. É esta espécie de concupiscência que se chama de concupiscência dos olhos” [9].
A terceira é a libido dominandi. É a soberba fundamental de querer ser igual a Deus, como fez Satanás. Enraizada no irascível, essa libido deseja o bem enquanto algo árduo: “Quanto ao apetite desordenado do bem difícil, pertence à soberba da vida, sendo que a soberba é o apetite desordenado da excelência [appetitus inordinatus excellentiae]” [10].
É para combater essas três causas do pecado que se praticam as três obras quaresmais: o jejum, a esmola e a oração; e também os três votos evangélicos: a castidade, a pobreza e a obediência. Também aqui se identificam os nossos relacionamentos com o outro, com as coisas e conosco mesmos. Se abusamos de outra pessoa, usando-a como objeto para obter prazer, estamos cedendo à concupiscência da carne; se idolatramos as coisas, pensando estar nelas a nossa felicidade, cedemos à concupiscência dos olhos; e se fazemos de nós mesmos deus, estamos na soberba da vida.
Deus criou o homem para que ele participasse de Sua divindade, mas ele deveria sê-lo pela graça, não por suas próprias forças. Quando Eva “se apega ciosamente ao ser igual a Deus”, ela rouba, com “ἁρπαγμὸς” (lê-se: harpagmós): as suas mãos se fecham para pegar para si. As mãos de Cristo são o contrário das mãos de Eva: elas se abrem para dar. Enquanto Eva quis, Cristo tudo entregou. Enquanto as mãos de Eva se voltam ao lenho para pegar, as de Cristo se deixam pregar ao lenho da Cruz para dar. Da primeira árvore nos vêm a desgraça e a morte; da segunda, a graça e a vida, a nossa salvação.

ASSISTA O VÍDEO DO PADRE PAULO RICARDO

Pe. Paulo Ricardo

COMPREENDENDO A NOVA ERA

Em síntese: A corrente filosófico-religiosa “Nova Era” é um amálgama de esoterismo, hinduísmo (com panteísmo e reencarnação), holismo, comunicação com os mortos, medicina alternativa, gnosticismo e também Cristianismo. Carece de nítida estrutura de pensamento, como também de um governo central. Tem-se expandido notavelmente, porque parece conciliar entre si modos diversos de pensar e agir. Pode-se dizer que Nova Era é a expressão da insatisfação do homem moderno, que experimenta o vazio causado pelo materialismo e as rápidas mudanças da sociedade contemporânea. Os adeptos da Nova Era recusam o que o mundo atual lhes oferece, mas nada de positivo têm a pôr no lugar dos valores tradicionais, pois as mensagens do esoterismo, do channeling, da ufologia, da gnose (…) são altamente fantasiosas e subjetivas; as emoções e os sentimentos prevalecem sobre a lógica e o raciocínio. – Aos fiéis católicos compete responder ao desafio de Nova Era mediante a transmissão integral e convicta da mensagem cristã guardada na Igreja Católica; saibam associar palavra e conduta de vida, pois o homem moderno se interessa grandemente pela coerência e sinceridade com que os fiéis vivem sua crença religiosa.
A corrente filosófico-religiosa dita “Nova Era” está sempre em foco, suscitando novas e novas interrogações. Em 1993, foi publicado em português o volume “Compreendendo a Nova Era”, da autoria de Russell Chandler, escritor-jornalista do Los Angeles Times.¹ Impressionado pelo movimento religioso norte-americano, R. Chandler resolveu pedir oito meses de licença ao seu jornal para estudar a fundo o fenômeno “Nova Era”. Aproveitou então esse tempo para fazer uma pesquisa extensa e profunda, entrevistando pessoas, lendo obras, assistindo a palestras …, que lhe permitiram escrever o volume em pauta. – Realmente, a obra de R. Chandler fornece informações múltiplas e preciosas sobre a Nova Era. Eis a razão pela qual a utilizaremos nas páginas subsequentes para abordar o assunto já considerado em PR 379/1993, 554-572. Dada a atualidade do tema e o interesse dos leitores por claras notícias a respeito, pode-se Ter como oportuna mais uma apresentação do assunto enriquecida por dados novos.
Começaremos por perguntar:
QUE É A “NOVA ERA”?
O autor assim abre o seu capítulo 1:
“Desencorajador! Este foi o adjetivo que demos a um imenso quebra-cabeça que escolhemos, certo feriado, dentro do armário cheio de jogos (…)
Quando, no verão de 1987, planejei escrever um livro que fizesse sentido acerca do amorfo movimento da Nova Era, isso também pareceu-me uma tarefa desencorajadora. Havia tantas peças e pedacinhos. Havia fronteiras incertas. Havia sempre novas esferas de atividade. Havia um elenco giratório de personagens (…)
Apesar de estar tão em moda, é muito difícil definir a Nova Era, pois suas fronteiras são imprecisas. Trata-se de um caleidoscópio sempre em mutação de “crenças, hábitos adquiridos e rituais”, conforme a revista Time observou com razão em seu artigo de fundo da edição de 7 de dezembro de 1987, New Age Harmonies” (pp. 15-17).
O autor assim esboça o que seja Nova Era: é um amálgama ou uma confluência de várias correntes de pensamento heterogêneas, que têm ao menos um fio condutor comum: a recusa, um tanto confusa e irracional, do pensamento e dos valores convencionais, em favor de certas posturas teóricas e práticas novas (novas, porque “provenientes do além” ou do aprofundamento de elementos misteriosos). Daí a expressão “Nova Era”. Mais precisamente: estaríamos na transição da Era de Peixes (era colocado sob o signo de peixes) para a Era de Aquário ou Aguadeiro (jovem que traz um cântaro de água que ele vai derramar em sinal de bênção, conforme o Zodíaco e a Astrologia).
E quais seriam os elementos que confluem na Nova Era? – Podemos recensear sete deles.
O Pensamento Hindu
Predomina nas expressões da Nova Era o hinduísmo, muito voltado para a mística e o invisível – o que corresponde a um anseio do homem ocidental; vários mestres budistas têm feito escola no Ocidente, como também muitos cidadãos ocidentais têm ido procurar na Índia alguma resposta para as suas aspirações.
O hinduísmo tem duas grandes notas características: o panteísmo e o reencarnacionismo. O panteísmo identifica a divindade, o homem e o mundo entre si. Essa identificação condiz bem com o holismo, concepção filosófica subjacente e muitas teses da Nova Era: holon, em grego, significa todo a Nova Era entende que todas as coisas formam um só todo (holon). Este princípio retorna frequentemente nos escritos da Nova Era:
“O antigo paradigma que divide, separa e analisa, precisa de ser descartado – até mesmo apagado de forma terminante – para que seja aberto espaço para a nossa suposta unidade entre a realidade e o divino. Tudo é Uno; Deus é Tudo, e Tudo é Deus. A humanidade é endeusada, a morte é negada, e a ignorância – e não o mal – passa a ser o inimigo” (p. 37).
A crença na reencarnação é corolário lógico do panteísmo: se não há Deus distinto do homem e Salvador, é a própria criatura que se deve salvar… e ela o faz mediante duas ou mais encarnações, necessárias para que se desvincule totalmente do apego das paixões.
A Comunicação com os Mortos
Chama-se, na Nova Era, “canalização” a comunicação com os mortos; os médiuns são “canalizadores” ou “canais”. Estes põem-se em transe para poder entrar em contato, como dizem, “com algum espírito, mestre desencarnado, habitante de outro planeta ou mesmo com alguma entidade animal altamente evoluída” (p. 99).
As canalizações incluem a psicografia; poesia e peças musicais são assim captadas do “fundo mental” dos mestres, como dizem. – Entre os canais de grande renome está o brasileiro Luiz Antônio Gasparetto, que dirige um Centro Espírita para os pobres em São Paulo e leva ao ar um programa semanal de televisão, durante o qual diz receber cinquenta artistas, “mestres antigos”: Renoir, Picasso, Goya, Van Gogh e Toulouse-Lautrec… Estes misturariam as tintas, as poriam nas mãos de Gasparetto, movimentariam rapidamente os seus braços e mãos sobre o papel ou a tela … É também canal de grande fama o pastor protestante Neville Rowe, engenheiro eletricista formado, que serve de canal para Golfinhos e também para Soli, um habitante de planeta distante das Plêiades!
Nossa Senhora do Rosário estaria falando através de Verônica Leuken, uma católica ultra-tradicionalista. A Virgem SS. Teria revelado que o Pe. Teilhard de Chardin S. J. (+ 1955) se acha no inferno e que o presidente John Kennedy está no purgatório “por não Ter manuseado direito a crise dos mísseis em Cuba” (p. 102).cpa_a_nova_era
“Os protestante conservadores geralmente identificam as entidades canalizadas com maus espíritos ou demônios. De acordo com este ponto de vista, as entidades são reais, mas mentem para as pessoas” (p. 105).
Há, porém, quem julgue que “os médiuns estão ludibriando propositalmente os seus clientes, a fim de obterem fama ou lucro ou ambas as coisas”” (p. 106).
Objetos Voadores e Inteligências Extra-Terrestres
É parte integrante do amálgama da Nova Era a aceitação de discos voadores (OVNI) e de seres extra-terrestres (Ets).
“Os americanos são desesperadamente curiosos de coisas como os objetos voadores não identificados (OVNI) e as Inteligências Extra-terrestres (IETs)” (p. 110).
Um médium da Nova Era, Darryl Anka, “afirma que foi o primeiro a detectar Bashar, um ser extra-terrestre proveniente da constelação de Órion, quando ele (Anka) e alguns amigos puderam ser fisicamente, em plena luz do dia, de perto, a nave de Bashar sobre Los Angeles” (p. 111).
“Ruth Norman, de oitenta e seis anos de idade, a quem o People’s Weekly chamou “a grande dama dos espíritos da Nova Era”, é proprietária de sessenta e sete acres nas imediações de San Diego da Califórnia, onde, no ano de 1002, ela espera que aterrissem trinta e três espaçonaves interligadas, cada qual trazendo mil habitantes de outros planetas, inaugurando assim a era de UNARIUS (Universal Articulate Interdimensional understanding of Science)” (People Weekly, 26/01/1987, p. 31).
“No livro Out on a Limb, Shirley MacLaine “vê” veículos cheios de seres extraterrestres. Esses estariam mencionados no livro do Êxodo, quando “o povo hebreu saiu do Egito e atravessou o Mar Vermelho” (14,19-22); e também percebe uma espaçonave na visão das rodas do profeta Ezequiel (Ez 1-10)” (p. 111).
“Uma pesquisa da Gallup, feita em 1987, mostrou que 50% dos americanos acreditam na existência de discos voadores – a mesma proporção dos que crêem que os seres extraterrestres são reais – e uma em cada dez pessoas disseram que já tinham visto algo que pensavam ser algum OVNI” (p. 112).
“Os filmes de Stephen Spielberg, como E. T. e Encontros do Terceiro Grau têm fomentado a chamada ufologia (estudo sobre os objetos voadores não identificados), onde os visitantes do espaço exterior são sempre tipos amigáveis, sábios e benévolos.
Mas os relatos de seres malévolos também têm aparecido aos montões. O livro Communion, do escritor de fantasias Whitley Strieber, esteve entre os títulos mais vendidos no verão de 1987. A sinistra estória, que Strieber insiste ser veraz, é seu relato de Ter sido sequestrado para o interior de uma espaçonave por uma horda de alienígenas com 90 cm de altura” (p. 112).
George King, o inglês que é a luz orientadora da Sociedade Aetherius, sediada em Los Angeles, afirma ter entrado em contato com o “Mestre Jesus” e com uma multidão de inteligências espaciais. E prediz que um “Novo Mestre” virá “em breve  e publicamente em um disco voador” (p. 115).
“Também há o culto Bo and peep, algumas vezes chamados de “Os Dois”. Em meados da década de 1970, essa misteriosa dupla proclamou que, para escaparem da vindoura catástrofe, os crentes precisavam vender tudo, abandonar seus familiares e amigos e não se desgrudar de Bo and Peep, até que espaçonaves, descendo à Terra, sugassem-nos todos para a segurança em um redemoinho astral” (p. 115).
“Alguns grupos protestantes conservadores acreditam que os contatos com os OVNIs com as IETs são causados pela atividade demoníaca (a mesma explicação que oferecem quanto às entidades canalizadas) – aquilo a que o observador de seitas, David Fetcho, se referiu, ao falar em espíritos demoníacos que obtiveram o poder de realizar materializações reais no terreno físico” (p. 117).
Medicina Alternativa
A Nova Era fala de “saúde holística”, ou seja, a saúde que envolve todo o homem em seus aspectos físico e espiritual. O pressuposto aquariano do holismo aplica-se também a este setor, e leva a crer as doenças têm fundo psíquico, devendo-se a falso acúmulo de energias; consequentemente, podem ser curadas pela sugestão, por placebos e pela emissão de energias saudáveis.
“De acordo com a medicina oriental, a dor é entendida não como um sintoma, mas como um acúmulo de energia em algum local do corpo, energia essa que, se for corretamente redistribuída, poderá restaurar a saúde e equilibrar hamonicamente o corpo. A energia – energia psíquica – corrige ou equilibra as incorreções orgânicas” (p. 206s).
“A acupuntura e suas terapias correlatas da acupressão (shiatsu) e da reflexoterapia também fazem uso da crença de que o fluxo da energia pode ser redirecionado para que haja um equilíbrio de energias curativas, ou mediante a inserção de agulhas (acupuntura) ou por meio da aplicação de pressão (acupressão e reflexoterapia) a pontos específicos do corpo” (p. 207).
Além disso, várias outras táticas são aplicadas pela medicina holística:
- a reflexoterapia, que, efetuando massagens sobre pontos precisos dos pés, produz rápido alívio nas partes do corpo em que isto se faça necessário;
- a iridologia ou diagnóstico da íris: o olho, sendo o espelho da alma, a observação da íris pode detectar o que está errado na vesícula biliar ou em qualquer outro órgão do corpo;
- a leitura da aura ou dos campos coloridos eletromagnéticos etéreos que circundam o corpo humano; disto se segue a massagem correta, a terapia pelos aromas, pelas cores, pelos cristais, pelas vestes … destinados a restaurar a vibração correta do organismo;
- a ioga, a massagem do Rolfing pretendem expelir as energias negativas acumuladas no corpo físico;
- vitaminas, sais minerais, dieta vegetariana, remédios homeopáticos “formam raios adicionais da bem azeitada roda holística da saúde. Essa revolução tem produzido para a nação norte-americana mais de seis mil lojas naturais, com vendas calculadas em três bilhões e trezentos milhões de dólares somente no ano de 1987″ (p. 209);
- a cirurgia psíquica ou por “médicos do espaço! Também é praticada;
- o recurso aos placebos ou ingredientes neutros, que sugestionam o paciente para que se sinta melhor ou curado:
“O Dr. Wayne Oates, professor e autor, publicou os resultados de treze estudos sobre pacientes onde um grupo de pacientes com dores crônicas recebeu apenas pílulas açucaradas, enquanto outro grupo recebia medicação para aliviar as dores. Trinta e cinco
por cento dos pacientes que não tomaram remédios, tiveram um alívio de, pelo menos, metade da dor, porquanto tinham acreditado que estavam recebendo os medicamentos certos” (p. 212).
por Russell Chandler
Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt, osb
Nº 384 – Ano 1994 – p. 194