Quando
ouvimos falar em guerra espiritual qual a imagem que temos?
Provavelmente imaginamos de um lado anjos decaídos de cor negra ou
em brasa escandecente e do outro lado anjos comandados por Miguel. Em
um certo momento escutamos o bater dos sabres de luzes como num
filme hollywoodiano. Miguel vitorioso expulsa Lúcifer e os seus
anjos do Paraíso.
A guerra
espiritual não é nada disso. A guerra espiritual é guerra de
palavras. Começou no céu quando Lúcifer convenceu um terço dos
anjos para dizerem que não serviriam mais a Deus; Miguel com os
dois terços dos anjos proclamaram: “quem como Deus”. A verdade
foi mais forte que a mentira e a soberba de Lúcifer e de seus
anjos. Não suportando mais a verdade foram expulso do Céu vindo
para a Terra tentar a humanidade começando por Eva.
A guerra
não acontece mais no céu e sim em cada um de nós e o campo de
batalha são os nossos sentimentos, pensamentos, atos e lembranças e
nós somos o objeto desta conquista tanto por parte dos anjos de Deus
como do seu inimigo. Nós não podemos nos escusar. Estamos todos
envolvidos. Nesta guerra temos que tomar uma decisão. Qual lado
iremos ficar? Dos vencedores ou dos perdedores? Deus exige dos seus
soldados constância, o inimigo é imediatista, ele é o de agora.
Aparentemente parece que ele esta vencendo mas no final ele é um
perdedor.
A
estratégia do inimigo é sempre a mesma: nos tentar por meio de
nossas faculdades inferiores: imaginação, lembranças, sentimentos.
Cedido a tentação a nossa inteligência fica obscurecida e a nossa
vontade enfraquecida. Cabe a mim e a você não conversar com a
tentação como fez os nossos primeiros pais e ao menor sinal da
ação dos espíritos infernais devemos manda-los para bem longe
dos nossos pensamentos.
Nesta
guerra não podemos ir desarmado. E uma das armas para nos mantermos
em sentinela é a oração constante. A oração sem cessar nos deixa
em estado de sentinela e pronto para defender o bem mais precioso: a
nossa alma.
A outra
arma poderosa é a palavra de Deus. Como a guerra espiritual é uma
guerra de palavras nada melhor que povoar a nossa cabeça com a
palavra de Deus. Por isso devemos lê-la e medita-la todos os dias.
Existem
3 tipo de palavras: a negativa, a positiva e a bótima. A negativa
quando o inimigo coloca palavras em nós que são mentiras e
acabamos concordando com ele, até verbalizando o que ele quer. Como
escravo nos tornamos marionetes nas mãos do inimigo. A palavra
positiva quando procuramos nos auto-afirmar dizendo que conseguiremos
sair dessa situação, que amanhã será melhor que hoje e coisas
desse tipo. A palavra bótima é mais do que bom e melhor que ótima,
quando nos deixamos conduzir pela palavra de Deus, desconfiamos de
nós mesmos e colocamos a nossa confiança na Palavra de Deus. Quando
concordamos com aquilo que Deus pensa de nós.
O terço
diário, jejum semanal, a confissão mensal também são as outras
armas poderosas que cabe ao soldado de Deus do seu uso.
Estes são
os 5 passos para ser vencedor na guerra espiritual. Indico este livro
para todos que querem se aprofundar no conteúdo proposto. Está a
venda numa boa livraria católica
“A força de
Deus é a constância, o sempre. A força do inimigo é o agora e a
rapidez. Ele pode ter um efeito rápido, mas também só ganha
agora. Ele não vence para sempre. O sempre dele é a derrota.
A vida e Deus
requerem o sempre: Deus quer que cheguemos a permanecer nEle.”
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