sexta-feira, 26 de junho de 2015




DEPOIS DE COMUNGAR, 

O QUE É MAIS ACONSELHÁVEL ?


(Re)descubra um dos momentos mais especiais da santa missa
Praying in pew
A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, presença real de Jesus (corpo, sangue, alma e divindade), Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.
O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro “Flores da Eucaristia” (Ed. Palavra Viva, Sede Santos!, Distribuidora Loyola, pgs 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:
“O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.
“A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”
“Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”
“Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”
“Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).
“Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-Lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para Lhe dar prazer.”
“Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-Lo e agradecer-Lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”
“Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”
“Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-Lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-Lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”
“Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-Lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”
“Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”
Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc.
É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-Lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.
Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não Comungar do que Comungar mal.
PROF. FELIPE AQUINO (55)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A familia...local sagrado de busca e de cura..diz o Papa Francisco....



Catequese: A família é o "hospital" mais próximo

altNa Audiência Geral desta quarta-feira (10), o Papa Francisco continuou o ciclo de catequeses sobre a família, destacando um aspecto: a doença.
O Santo Padre chegou na Praça de São Pedro a bordo do papamóvel ​​aberto e passou entre os peregrinos saudando a todos, de modo especial, os doentes e as crianças. Enquanto isso, os peregrinos provenientes de diversos países expressavam grande entusiasmo balançando suas bandeiras.
O dia relativamente quente da primavera europeia, permitiu que a praça ficasse enfeitada com centenas de guarda-chuvas coloridos que foram usados ​​para proteger do sol.
O Papa Francisco, no resumo da catequese em língua portuguesa, destacou que a doença é uma realidade comum na vida das nossas famílias. “Esta só excepcionalmente devido à fragilidade humana, põe em crise a família – alertou Francisco -. “Em geral, a situação de doença robustece os laços familiares, sendo vivida com maior empatia e apreensão”.
“Muitas vezes, custa menos aos pais suportar a doença própria que a dos filhos” – afirmou-. “Podemos dizer que, desde sempre, o hospital mais próximo foi a família; ainda hoje, em muitas partes do mundo, o hospital é um privilégio para poucos. São a mãe, o pai, os irmãos, as irmãs que garantem os cuidados e ajudam a curar”.
Francisco continuou recordando que “Jesus curava” e “nunca se recusou a fazê-lo e deu aos discípulos a ordem e o poder de fazerem o mesmo”. “Esta é a tarefa da Igreja: ajudar os doentes e deixar-se de discursos” –afirmou-.  “A comunidade cristã sabe que a família não deve ser deixada sozinha nos momentos da enfermidade. E devemos agradecer a Deus pelas beneméritas experiências de fraternidade eclesial que ajudam as famílias a atravessar o difícil momento da tribulação e do sofrimento”.
Para Francisco “esta proximidade cristã, de família a família, é um verdadeiro tesouro para uma paróquia; um tesouro de sabedoria, que ajuda as famílias nos momentos difíceis e faz compreender melhor o Reino de Deus do que muitos discursos”.
Ao final, o Santo Padre saudando os “queridos peregrinos de língua portuguesa”, disse: “De coração vos saúdo a todos, em particular a «Fazenda Esperança» e os grupos paroquiais do Brasil, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Virgem Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor”. Em seguida, o bispo de Roma cumprimentou alguns prelados e grupos de peregrinos, enquanto os fiéis ainda presentes na Praça de São Pedro gritavam "viva o Papa" e o nome de Francisco.

sábado, 20 de junho de 2015





Oração pessoal: diálogo com Deus

“Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, adoraram-no”. (Mt 28, 16 – 17a)

/.../. Precisamos de intimidade com o nosso Deus tanto na nossa vida pessoal quanto na nossa vida comunitária. Por isso, mergulharemos mais profundamente nesses dois temas importantes, começando pela oração pessoal.

Oração é diálogo, onde nós falamos e ouvimos nosso Deus. Ela deve nos levar a três encontros de amor. Ao encontro conosco mesmo, onde Deus revela-nos nossas limitações e fraquezas, retira nossas máscaras para que possamos nos convencer e vencer o nosso pecado, tornando-nos, assim, servos mais maduros para a sua obra.

Leva-nos ainda, a um encontro com Ele, onde passamos a conhecê-lo melhor, a reconhecer sua voz de pastor, passando a termos mais intimidade dEle. Na oração nós falamos das nossas coisas para Deus e Ele fala das coisas dEle para nós. Afinal, Ele quer nos revelar grandes coisas misteriosas que ignoramos (cf Jr 33, 3).

E, por fim, no ministério a que fomos chamados, somos levados ao encontro com o outro através do serviço ao irmão, com o coração repleto de amor e compaixão.

Durante toda a sua vida, Jesus se retirava para orar. Assim também deve acontecer conosco. Por isso, o Senhor nos faz um pedido, de que a cada dia possamos subir a montanha, que é a nossa oração pessoal, na certeza que Ele sempre estará nos esperando, pois sua promessa é clara: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28, 20b). E, ao vê-lo, devemos ter sempre uma atitude de adoração e louvor.

Precisamos diariamente de um momento na presença de Deus, pois sem intimidade não conseguimos fazer a Sua vontade. Nossa vida fica sem rumo e sem unção. Deve ficar claro para nós: servo que não pergunta a Deus o que fazer, faz as coisas de forma humana.

Precisamos de uma visão mais ampla e é na oração pessoal que isso vai acontecendo. Deus tem um plano a realizar e necessita de um intercessor que tenha intimidade com Ele, assim como fez com Abraão antecipando o que iria fazer (cf. Gn 18, 17). Por isso, nada pode impedir que nos aproximemos do Senhor, nem a Sua obra, pois muitas vezes fazemos tantas coisas para Deus que não temos tempo para Ele.

Reflexão do mês

Deus nos chama a renovar a nossa oração pessoal. Coloquemos neste mês diante do Senhor, tudo aquilo que tem impedido que busquemos intimidade com Ele. 
Para os que não tem oração pessoal ou não sabem como fazê-lo, é preciso disponibilidade de um tempo com Ele; muito louvor, adoração, escuta e abandono, pois é o Espírito Santo quem vai conduzindo. 



(Fonte: http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=710)

quarta-feira, 17 de junho de 2015





Até onde ir no namoro?

Quando queremos ter um namoro santo,geralmente surgem muitas perguntas como:
O que posso fazer no namoro?Até que ponto posso ir sem pecar contra castidade?Como posso tocar,abraçar,e beijar minha namorada sem ofender a Deus?
As perguntas,na verdade,escondem algo mais sério,não se trata apenas de dúvidas de quem quer levar um namoro em Deus.Estas perguntas soam como"até que ponto posso usar o outro sem fazê-lo pecar ou sem pecar com ele".Qual o limite que posso curtir e ter prazer dentro do "permitido"?
Tais atitudes não revela o amor total,sincero livre e fecundo,mas transforma o outro em um objeto que é testado até onde é confortável e "seguro".Não dá pra viver a castidade com um mentalidade que ainda está condicionada ao "pode"e "não pode",pois se trata de ser gente de verdade!"A mim tudo é permitido,mas nem tudo me convém"(1Cor 6,12).
Há uma beleza que pode ser descoberta sobre nós e o outro,infelizmente exploramos os"limites"de onde podemos chegar sem cair no precipício do pecado.Então aos beijos e abraços nos aproximamos mais e mais da beirada."Ah,vamos mais um pouquinho,não vamos cair,dá pra chegar mais perto".E quando tentamos ir mais um pouquinho"além ",caímos,e as vezes a queda pode ser o fim de um relacionamento que tinha tudo para ser "feliz".Podemos optar a partir daí,continuar caídos e esquecer que fomos criados para o alto.Podemos ficar lá embaixo,na planície do relacionamento,que infelizmente se reduziu apenas a sexo e uso um do outro,e esquecemos que namoro é visão do alto.
Aquilo que muito custa,é porque muito vale.Se hoje,em seu namoro,custa se conter,se guardar,então seu amor esta sendo provado.Como disse João Paulo II:"A pessoa que não se decide a amar para sempre vai achar muito difícil amar realmente,nem que seja por um só dia".(Adriano Gonçalves,comunidade Cancão nova)
Precisamos sair de perto,quando sentimos que o contato dos corpos  esta esquentando,o "fogo"sobe,querer um namoro santo e castro,requer cuidados e decisão.Então, evitar ficar só,com seu namorado(a),assistir filmes com a companhia de mais pessoas, enfim pedir ajuda,ter um diretor espiritual,ou um casal amigo que conheça você e seu namorado(a),engajados na igreja,que possam confiar a sua caminhada de namoro,e eles serão como que padrinhos do NAMORO SANTO.

Deus abençoe.

Vilma Aparecida de Melo Martins

Coordenadora do Grupo Oração Obra Nova

segunda-feira, 8 de junho de 2015





Todos somos chamados a evangelizar


Sempre nos habituamos à ideia errada de que evangelizar é tarefa do Papa, dos Bispos, dos padres, religiosos e, de um modo particular, daqueles missionários que vão para terras longínquas. Diz-se normalmente que, evangelizar, é um papel da Igreja. É verdade! E quem é a Igreja ? Não são todos os baptizados?
Sempre nos encostamos à ideia que evangelizar é só para alguns e, por vezes, até contribuímos com umas dádivas materiais e, vá lá, até rezamos por quem vai evangelizar e por quem é evangelizado. Sempre nos convencemos que o importante é cumprir os mandamentos, cumprir os nossos deveres de família, de bom trabalhador, em suma, de bom cidadão. É uma tranquilidade. Ficamos com a alma descansada, repousada na almofada do dever cumprido.
Pode acontecer que, ao abrirmos a Bíblia, nos deparemos com esta passagem: "Ide, pois, ensinai a todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o que vos prescrevi. E eis que estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo" (Mat.28, 19-20). E, então, podemos começar a questionar sobre o que isto significa, uma vez que somos membros da Igreja.
"Ide por todo o mundo!" Sente-se nesta afirmação, não um pedido, mas um mandato com carácter urgente, algo que tem de ser feito, porque imprescindível. Entende-se como uma ordem de Deus dizendo que a salvação de muitos depende de uns tantos, os enviados, os que terão que dar a conhecer ao mundo a mensagem libertadora; dar a conhecer o "Caminho, a Verdade e a Vida", que é o próprio Cristo. Por outro lado, neste contexto, Jesus quer associar à Sua missão salvadora, todos os homens que já O conhecem e que queiram passar esse testemunho a outros. Nesse sentido, não corresponder a este pedido é não compreender o que é ser Igreja, o que é partilhar da vida de Cristo. "Sereis meus amigos se fizerdes o que vos digo" (Jo 15,14). Eu, que sou Igreja, não posso ficar indiferente a este mandato. Eu, que sou Igreja, tenho que a ser, vivendo, e não olhando apenas.
Evangelizar é, portanto, uma palavra de ordem. Todos somos chamados a evangelizar. Todos somos chamados a anunciar a Pessoa de Jesus Cristo. Todos estamos comprometidos a proclamar que Jesus é o Senhor. Evangelizar é tornar presente a Igreja de Jesus, em todo o lugar onde haja alguém para ouvir a Verdade. Todo aquele que queira responder a este mandato de Cristo "Ide por todo o mundo e anunciai a Boa Nova a toda a humanidade (Mc 16, 15-16), não estará só, porque o próprio Jesus nos disse "E eis que estarei convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mt 28,18-20).
Jesus conhece bem as nossas limitações, as nossas fraquezas, as nossas dúvidas e, é da fraqueza de cada um de nós que Ele se serve para espalhar a Sua Palavra, levar a esperança a toda a criatura. No entanto, ninguém pode evangelizar se não estiver evangelizado. Ninguém pode anunciar que Deus é amor se não sentir, no seu coração, esse mesmo Amor. Ninguém pode suscitar calor no outro, se não tiver fogo dentro de si. E é o Espírito Santo que nos vai fazer nascer de novo para, como homens novos "ir e ensinar todas as nações".
É este fogo que tem levado a que muitos deixem a família, a casa, o conforto, um futuro promissor, amigos, para ir e anunciar a Pessoa de Jesus, Ele, o próprio Evangelho, Ele a Boa Nova dada pelos anjos, aos pastores, na noite do Seu nascimento.
  
Ema Macedo
Grupo Pneumavita, Lisboa




(fonte:http://www.pneuma-rc.pt/index.php/temas-de-reflexao/evangelizacao/327-meditacao-evangelizacao/489-todos-somos-chamados-a-evangelizar

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Resultado de imagem para vigilia

    UMA VIGILIA DE PODER!


    Na sexta-feira, 29 de maio, realizamos a vigília do grupo de oração com a presença do Elias coordenador do grupo de oração Amigos de Deus de Rio Branco do Sul. Deus nos surpreendeu com o seu socorro que lhe é próprio com palavras de exortação direcionando o grupo de oração para o ano de 2015.

    O tema da vigília era Reavivamento Espiritual onde nós experimentamos um novo em suas vidas. O pregador trabalhou com os servos sobre a diferença entre batismo no Espirito e reavivamento espiritual e motivou a todos nós a rezarmos pelo nosso avivamento pessoal.
    Explicou que quando recebemos o batismo no Espirito Santo no comecinho de nossa caminhada havia um ador em nosso coração. Nós não mediamos esforço para participar da reunião de oração, orar na madrugada, rezar o rosário e ir a missa diariamente. Mas com o passar do tempo fomos pouco a pouco deixando de lado essas coisas. Em nome da prudência achamos que isso era coisa de iniciante, agora mais maduro na fé não precisávamos mais usar desses recursos.
    Em vez de conversarmos com Deus começamos a conversar com a tentação e fomos cedendo campo para o inimigo de Deus jogar o joio dentro de nós. Continuamos a participar da missa dominical não por amor a Deus mas por preceito, não somos mais fieis na oração do terço e na nossa oração pessoal, e o grupo de oração e o nosso ministério acabou sendo um fardo em nossa vida.
    Começamos a ter uma vida morna, falamos como o mar porém vivemos como pântano. Elias falou que deveremos voltar ao PRIMEIRO AMOR. Usou de referência a vida matrimonial: no começo tudo era gostoso mas com o passar do tempo foi se desgastando o relacionamento conjugal. Assim também acontece com o nosso relacionamento com Deus. Para voltar ao primeiro amor não é facil. Exige de nós disciplina e coragem.

    Mas sem a ajuda do Alto será impossível. Por isso Paulo exortava a Timóteo a reavivar o dom de Deus, porque também ele começou a se desanimar. O reavivamento espiritual são sucessivos batismo no Espírito Santo, isto é, batismo no Espírito Santo um atras do outro todos os dias e em todo momento.
    Elias partilhou sua experiência: o grupo de oração Amigos de Deus participavam em torno de 30 pessoas. Em sua oração pessoal Deus mostrava que ele deveria rezar pelas pessoas pedindo o batismo no Espirito Santo mas que deveria começar pela equipe de serviço.
    Obediente a palavra de Deus começou um trabalho com os servos ensinando a eles a rezarem todos os dias por um avivamento em sua fé porque na verdade eles não estavam crendo mais que Deus os amava e poderia interferir nas suas vidas e isto repercutia em seu ministério. Os servos começaram a orar pedindo um avivamento espiritual em suas vidas e nas orações em comum oravam uns pelos outros pelo Avivamento. Depois com o passar do tempo, avivados pelo Espirito, começaram a orar pelos participantes do grupo de oração. Hoje o grupo de oração Amigos de Deus possuem em torno de 500 pessoas.

    A palavra de ciência que marcou a nossa vigília foi que Deus estaria dando uma Nova Face para o nosso grupo de oração e que a partir daquela data o nosso grupo de oração não seria mais o mesmo.

    Particularmente acredito nessa palavra, exulto de alegria em Deus porque os meus olhos verão o novo de Deus. Um Nova Face o Senhor está nos dando, para evangelizar com novo ardor apostólico. Amém.

    Marlon Cezar Faria
    Formador

    segunda-feira, 1 de junho de 2015

    Caríssimos e Caríssimas, neste mês de junho celebramos o Sagrado Coração de Jesus...seguem algumas matérias que poderão nos ajudar a refletir..a rezar... a se aproximar mais de Nosso Senhor, de seu Amor...



    Sagrado Coração: mais que uma devoção, 

    uma espiritualidade



    A dedicação ao Sagrado Coração de Jesus, desenvolvida ao longo da vida da Igreja, é mais que uma devoção, é uma espiritualidade
    Na Bíblia, há uma dedicação do povo às coisas do coração. “Tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11,19). “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”. (Mateus 11, 28-29)
    O coração de Jesus é o coração manso e humilde de Deus, colocado dentro do nosso peito. O Senhor não é só uma inteligência suprema, Ele é coração, e o coração de Jesus é a manifestação visível do amor do Pai.
    Sagrado Coração, mais que uma espiritualidade, uma devoção
    Ao longo desses dois mil anos de história da Igreja, os santos padres desenvolveram a espiritualidade do coração de Jesus. Mais tarde, Santa Maria Margarida, no século XVII, teve a imagem do coração de Cristo para fora do peito, coroado de espinhos e inflamado de amor. Essa imagem acabou fazendo história e aprofundando essa espiritualidade. A Festa do Sagrado Coração de Jesus foi oficializada pela Igreja; a primeira sexta do mês é dedicada a ele.
    Os efeitos da consagração ao Sagrado Coração de Jesus estão diretamente ligados às promessas de Jesus feitas a Santa Maria Margarida, as quais foram propagadas doze, porém são inúmeras. O primeiro grande efeito é a experiência do amor de Deus, de quem somos filhos amados. E esse amor não nos abandona; pelo contrário, nos acompanha sempre. Jesus, quando voltou para o Pai, deixou-nos uma grande promessa: “Estarei convosco todos os dias até o fim”. Essa é a certeza: Deus está conosco.
    O Senhor é um colo, o Sagrado Coração de Jesus é um refúgio, uma rocha protetora, diz uma das promessas. Ele não é legislador, mas pastor que pega Sua ovelha no colo e cuida de suas feridas.
    As experiências de um padre do coração de Jesus são muitas, em minha vida não é diferente. Há uma promessa do Sagrado Coração que diz: “Darei aos sacerdotes consagrados ao meu Sagrado Coração a graça de alcançar até os corações mais endurecidos”. Certa época, eu pregava muito da cabeça, da inteligência, da teologia, e as pessoas se convenciam intelectualmente, mas não no coração, não se convertiam. Até que Deus tocou meu coração e percebi que precisava falar afetivamente do coração de Deus, pois Ele não é só inteligência, é também coração.
    Na pregação seguinte, usei dois artifícios: a inteligência e a afetividade para apresentar Deus. Uma pessoa veio a mim, após essa pregação, e disse que tudo o que falei com a cabeça ela compreendeu, mas o que a convenceu e a converteu foi quando eu disse afetivamente que Deus é coração. Daí, surgiu a canção: “Conheço um coração tão manso, humilde e sereno…” Conhecer o coração do Pai converte as pessoas.
    O Sagrado Coração de Jesus é mais que uma devoção, é uma espiritualidade. É a espiritualidade da ternura, do coração, é a mística do afeto. É reconhecer que Deus é mais que Pai, Ele é Pai e Mãe, e tem um colo para nós. A grande dica para aproveitar bem toda essa espiritualidade é deixar-se adormecer no coração d’Ele. Há momentos em que precisamos repousar no coração do Senhor, seguir o conselho de Jesus que nos diz: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e eu vos aliviarei”. Deixe-se repousar no coração de Deus.

    Consagração ao Sagrado Coração de Jesus



    Me entrego e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.
    Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.
    Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.
    Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.
    Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém
    Santa Margarida Maria Alacoque








    Fonte: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/devocao/sagrado-coracao-mais-que-uma-devocao-uma-espiritualidade/