sábado, 9 de fevereiro de 2013

RETIRO DE PRIMEIRO ANÚNCIO




VENHAM PARTICIPAR DE UM RETIRO QUE IRÁ MUDAR A SUA VIDA! ANUNCIA-ME É UM EVENTO PROMOVIDO PELOS GRUPOS DE ORAÇÃO DE NOSSA REGIÃO. HAVERÁ MÚSICA, LOUVOR, ORAÇÃO E A PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS.

SERÁ NA PARÓQUIA SÃO JOSÉ EM SANTA FELICIDADE DIAS 09 (SÁBADO) INÍCIO ÀS 13:30HS E DOMINGO DIA 10 DE MARÇO INÍCIO ÀS 08:00HS NO SALÃO DO AMIGÃO. NÃO PRECISA PAGAR NADA.

JESUS TE AMA, ISTO VOCÊ JÁ SABE. ENTÃO DEIXE-SE AMAR POR UM DEUS QUE SUA ESSÊNCIA É AMOR.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO CLICANDO NO BOTÃO COMENTÁRIO. DIGITE O SEU NOME E FAÇA UM COMENTÁRIO COMO SOUBE DO RETIRO E CLIQUE NOVAMENTE EM ANÔNIMO. PRONTO A SUA INSCRIÇÃO JÁ ESTÁ FEITA. DEUS TE ABENÇOE E ATÉ O ENCONTRO.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As Bem Aventurança - Pe. Fabio de Melo



Nesta Pregação, Padre Fábio de Melo, vai nos ensinar, O segredo das Bem Aventuranças, para a nossa vida, pois seguir os passos de Jesus, é ser um bem-aventurado, principalmente quando nos deparamos com realidades que precisamos ser reconstruídos....
Jesus era especialista em fazer gente Feliz....a beleza da sua presença é sempre a surpresa...
Eu não sei qual foi o movimento em que Deus soprou forte no seu coração e tornou-se um envolvimento concreto....uma força,uma razão....
Deus é Amor e o amor não pode conceder infelicidade...
Onde há amor, não pode haver infelicidade, pode haver sofrimento, mas infelicidade não!
A Felicidade em Deus é fruto do amor e amor dói.... Ou sofremos a dor de Amar e somos felizes, ou sofremos a dor do desamor e somos infelizes a vida inteira.....
Só podemos falar de alegria, se experimentamos a tristeza, se você ainda não consegue descobrir o que te faz feliz, talvez seja por que ainda não foi capaz de mergulhar no profundo...
A formula da felicidade está em Mateus 5, 1... Felizes os pobres, os mansos, os que choram, os que tem fome, os misericórdiosos... Felizes os corações puros,pois eles verão à Deus....Felizes sois quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa....Alegrai-vos e exultai pois grande será vossa recompensa nos Céus.
Só pode Vencer aquele que soube Lutar...

clique aqui para assitir a pregação na integra 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

ENF 2013





O Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) é marcado por momentos de profunda oração, formação geral e específica e escuta profética. Outro aspecto muito importante é a partilha: dos projetos e serviços em andamento no Movimento, das Moções Proféticas que direcionam os trabalhos do Movimento em todas as instâncias .

O ENF se consolida a cada ano entre os líderes da RCC e tem sido um dos eventos que mais fortalecem a unidade entre os membros do Movimento, pois é destinado a coordenadores estaduais, diocesanos, de ministérios, de Grupos de Oração, de equipes e núcleos de serviço. Para a coordenadora da Comissão Nacional de Formação, Rita de Cássia Luís de Sá, "O ENF é um encontro que tem um cunho informativo, formativo e um lugar da unidade. O Grupo de Oração que busca unir-se deve viver um ENF como ponto de partida, ele tem a capacidade de promover uma unidade de toda a RCC do Brasil. É lá onde tudo o que a Renovação Carismática do Brasil vai viver neste ano é partilhado com as lideranças”.

Neles os membros dos Ministérios, se reúnem para receber formação sobre questões específicas de cada serviço, além de vivenciarem momentos de partilha, vivência fraterna e oração.

Em 2013, a moção dada por Deus para a RCC é “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I Jo 5,4b). A partir dela, o Movimento buscará vivenciar de forma intensa a proposta do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, como comemoração ao 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.
 
No ultimo dia do encontro foi marcado com a presença do  coordenador nacional do Ministério Jovem, Fernando Gomes, fez a pregação de encerramento do ENF 2013 nessa manhã de domingo (27). “Fé Anunciada” foi o tema, ele iniciou falando do maior presente que alguém pode receber em sua vida, que é o encontro com Jesus Cristo.

Uma pregação bastante baseada nas diretrizes da Nova Evangelização e que busca incentivar que o anúncio da Boa Nova seja feito com  ardor, com criatividade, com dinamicidade. Diante do mundo que vivemos, marcado pelo relativismo, materialismo, auto-suficiência, inversão de valores e hedonismo um olhar de esperança foi lançado pelos bispos da assembléia de Aparecida, “o mal e a morte não tem a última palavra e sim Jesus que transforma todas as realidades humanas”, disse Fernando.

Fernando falou da importância de sermos cristãos num sentido de doação das nossas vidas: “Para cada pergunta uma só resposta: sou discípulo de Cristo e conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber”.

No final da pregação, Fernando convidou todos os jovens inscritos para a missão Jesus no Litoral JMJ Rio2013 a irem até a frente do palco, darem as mãos uns aos outros e receberem a bênção de envio à missão, das mãos do Conselho Nacional. Depois, todos os conselheiros estaduais pegaram as bandeiras de seus estados e também intercederam pelos jovens que não vieram ao ENF e que estarão na missão.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI sobre a Quaresma


 


Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.
4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012